O álbum “Black Metal”, do Venom, está com os seus quase 40 anos de existência, mas a sua importância para o Metal Extremo nunca será passada para trás.
Não estão totalmente errados os que relacionam a banda como pertencente ao estilo black metal. Eles pertencem, na verdade, ao thrash/speed metal, mas a sua ideologia anti-cristã e satânica, confundem a cabeça de algumas pessoas.
Com uma capa super amigável, com um bode satânico desenhado, “Black Metal” traz ao público 11 músicas de puro terror, peso e agonia! O disco é dividido em duas partes, sendo o lado A “Black” e o lado B “Metal”.
A faixa-título do álbum é a mais icônica da banda, um clássico inegável, e entrou para o hall de melhores músicas do metal. Ela abre o disco com velocidade, e um refrão extremamente marcante.
Seguida por “To Hell and Back”, também com um refrão marcante e fácil, mas com um solo de guitarra que surpreende quase no final da música, e bem mais caracterizada como thrash metal.
“Buried Alive”, terceira do álbum, contém traços satânicos, e por mais que o ritmo da música seja mais devagar, ela tem umas levadas bem bacanas.
“Raise The Dead” e “Heaven’s on Fire” são as mais speed metal do disco, com vocal também acelerado, diferente de algumas cujo instrumental era rápido, mas o vocal parece não acompanhar tanto o ritmo.
A faixa “Teacher’s Pet” já começa com um riff bem marcante, e assim como “Sacrifice”, não apresentam nada diferente da temática do disco, letras pesadas, bateria moendo com o speed metal, guitarras estilhaçantes do thrash, boas, porém mais do mesmo.
“Leave me In Hell”, é a mais interessante do disco, pois balanceia bem o thrash, com o speed, com umas levadas mais melódicas.
Outra música clássica do disco é “Countess Bathory”, cuja letra conta um pouco da história de uma condessa húngara, que cometeu crimes hediondos. A música tem riffs simples, mas o refrão faz a música ser bem grudenta e expressiva.
E “Don’t Burn The Witch” tem uma letra anti-cristã, e tem solos de guitarra bem feitos, e “At War With Satan” já começam com uns urros ao fundo, deixando a música mais sombria e mostrando ao que veio.
Minha nota para “Black Metal”, é 10, por ter revolucionado o metal extremo há praticamente 40 anos, e pelo disco corresponder o tempo todo a ideologia da banda.