O cronologia Roadie Metal hoje traz o sexto álbum de estúdio da banda britânica Uriah Heep, o “Sweet Freedom” de 1973. O álbum foi lançado no Reino Unido pela Bronze Records e pelos Estados Unidos pela Warner Bros. Records.
A animada Dreamer abre o álbum, com ótimos solos de guitarra e um refrão bem cativante, ótima faixa de abertura.
Com uma introdução de baixo (e com a cama competente do tecladista Ken Hensley), a faixa Stealin traz um belo rock/hard com algumas mudanças de dinâmica (alternando o peso com momentos mais calmos) e aqueles refrões grudentos (no bom sentido).
A curta One Day é direta, já começa pelo que seria o refrão (falando o nome da música) e com um ar mais épico (apesar da curta duração) e com uma bela linha vocal de David Byron (e baixo, como eu gosto das linhas de baixo dos anos 70, belo trabalho de Gary Thain).
A música que dá título ao álbum inicia mansa, com uma bela introdução de orgão (teclado que seja) que vai crescendo até “iniciar” de fato. É uma das faixas mais longa do álbum e gostaria de destacar mais uma vez belíssimo refrão (o banda boa pra pra refrão), bem cativante e épico, quase um hino de “louvor” em forma de rock (aqueles das igrejas protestantes americanas).
If i Had the Time já mostra uma vibe mais densa e “progressiva” (contrastando um pouco com o que a banda apresentou até agora). Confesso que me lembrou até um pouco Pink Floyd em alguns trechos. Boa faixa para dar um colorido diferente para o álbum.
E voltamos a “alegria” com Seven Stars, mas sem abandonar os resquícios progressivos e apresentando um certo peso que me agradou muito. Cheio de backing vocais, riffs acompanhando a linha vocal e efeitos sonoros e é sem dúvida uma das mais legais (na minha opinião) do álbum.
Chegando ao fim do álbum temos a Circus, penúltima faixa, com uma belo arranjo acústico com violões e percussão, e até agora a única música com cara de “balada” do álbum, muito boa por sinal. Destaque para os violões dos guitarristas Mick e Ken.
Agora sim, finalizando esse belo disco, temos a Pilgrim, que já inicia toda “pomposa” e épica, e se mantém assim durante toda a música, cheio de vocalizações e passagens instrumentais, peso (esse sim é o som mais pesado do disco) e diferentes dinâmicas (tudo que uma música épica pede). Belíssima música que fecha com chave de ouro esse belo play do Uriah Heep.
Se você gosta de um bom rock, hard rock, metal e progressivo (ou de boa música por favor), esse disco é essencial.
Formação:
- David Byron – voz
- Mick Box – guitarra
- Ken Hensley – teclado, backing vocals, guitarra
- Gary Thain – baixo
- Lee Kerslake – batetia, backing vocals e percussão