Roadie Metal Cronologia no AR, e com um voo à base de muita velocidade e adrenalina, pois o disco em questão é sem dúvida um dos mais eletrizantes de 1987; Electric, mostrando toda a eletricidade do The Cult naquele ano.
Foi a sequência de seu lançamento comercial Love. O álbum igualou a colocação do seu antecessor nas paradas chegando ao número quatro no Reino Unido, mas ultrapassou sua residência nas paradas, passando um total de 27 semanas nas paradas (a temporada de maior sucesso para um álbum do The Cult).
O álbum marcou uma mudança estilística deliberada no som da banda do Rock Gótico para o Hard Rock mais tradicional. Rick Rubin, o produtor de Electric, foi contratado especificamente para refazer o som da banda em um esforço para capitalizar a popularidade do Hard Rock e do Heavy Metal nos anos 80. O álbum foi apresentado no livro 1001 Álbuns que você deve ouvir antes de morrer.
As raízes de Electric estão em outro álbum, que seria Peace, gravado com o produtor de Love, Steve Brown em uma série de sessões que a banda encontrou cada vez mais pressionadas e tensas.
Um encontro casual com o produtor, Rick Rubin, em uma cerimônia de premiação americana acabou sendo o charme, resultando no atrevimento de Electric. Rubin jogou todas as antigas gravações para uma série de novas sessões, tirando tudo para baixo e, essencialmente, transformando Billy Duffy como um sucessor Angus Young do AC/DC em termos de timbre.
Felizmente Ian Astbury decidiu não se tornar Brian Johnson e, embora seus gritos machistas não deixem de ser de desenho animado, ele está claramente se divertindo o tempo todo. Embora a banda e o álbum tenham recebido muitas críticas por sua percepção de sons e estilos de dinossauros, o resultado final ainda é um grito de energia que exige ser ouvido no volume máximo em arenas, com um soco brusco com Les Warner na bateria para combinar com a ação power-acorde de Duffy.
“Love Removal Machine” faixa ainda é o cartão de visitas do álbum, outro na série de Cult instantaneamente cativante, quase um Start Me Up dos Stones. “Wild Flower” soa bem anos 70 e soariam tão bem em um novo século.
Enfim, um disco praticamente impecável, com 11 faixas eletrizantes, trazendo também o baixo de Jamie Stewart em alta e deixando o disco com velocidade máxima.
Ouça no volume máximo, em casa ou no carro, bem acelerado; mas se beber não dirija.
The Cult – Electric
Data de lançamento: 6 de abril de 1987
Gravadora: Beggars Banquet, Sire
Faixas
“Wild Flower” – 3:37
“Peace Dog” – 3:34
“Lil’ Devil” – 2:44
“Aphrodisiac Jacket” – 4:11
“Electric Ocean” – 2:49
“Bad Fun” – 3:33
“King Contrary Man” – 3:12
“Love Removal Machine” – 4:17
“Born to Be Wild” (Mars Bonfire) – 3:55
“Outlaw” – 2:52
“Memphis Hip Shake” – 4:01
Formação:
Ian Astbury – vocais
Billy Duffy – guitarra
Jamie Stewart – baixo
Les Warner – bateria
