O nome é, provavelmente, a primeira coisa que falamos aos nos apresentarmos a alguém. É muito comum as bandas utilizarem o seu próprio nome para o primeiro álbum, afinal, é a apresentação do trabalho, do estilo, das características que vão estabelecer a relação com o público. Não foi o caso do Stone Temple Pilots, que batizou seu primeiro álbum, em 1992, como “Core”. Em 2010, o STP resolveu nomear esse álbum de “Stone Temple Pilots”. Então, o que poderia levar a banda a novamente fazer isso?
“Stone Temple Pilots”, de 2010, marcou a reunião do grupo, com a volta de Scott Weiland aos vocais. Para então ser substituído por Chester Bennington, em 2013, vocalista do Linkin Park, que assumiu a voz do STP até 2015. Após uma busca exaustiva por um novo vocalista, o Stone Temple Pilots anunciou, em novembro de 2017, Jeff Gutt como a nova voz. Diante desses ocorridos e se olharmos com carinho nesse contexto, faz um certo sentido o lançamento de 2018 também ser chamado de “Stone Temple Pilots”.
“Stone Temple Pilots” foi lançado em 16 de março de 2018, pela Rhino Records. A produção ficou por conta dos irmãos Dean e Robert Deleo. O sétimo álbum é repleto de referências quanto a história da banda, e mais do que um material que traz novidades sonoras, é uma homenagem ao legado. Já na primeira música “Middle of Nowhere” é possível perceber a identidade sonora que o STP estabeleceu lá no primeiro álbum, com um peso tão característico, que parece ter vindo direto do primeiro álbum. “Thought She’d Be Mine” traz uma baladinha com cara dos anos 90. “Guilty” e “Meadow” fazem uma dobradinha bem bandas de Seattle, apesar de Stone Temple Pilots ser californiana. “Never Enough” foge um pouco da proposta da banda, com uma pegada de blues, e uma guitarra do hard rock oitentista.
“Stone Temple Pilots” Tracklist:
01. Middle of Nowhere
02. Guilty
03. Meadow
04. Just a Little Lie
05. Six Eight
06. Thought She’d Be Mine
07. Roll Me Under
08. Never Enough
09. The Art of Letting Go
10. Finest Hour
11. Good Shoes
12. Red & Blues
Formação:
Dean DeLeo – guitarras
Robert DeLeo – baixo
Eric Kretz – bateria
Jeff Gutt – vocais
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8.5/10