Em 2003, após a turnê de ‘Iowa’ (2002) esperava-se que o Slipknot fosse encerrar as atividades pelo número de projetos que seus membros estavam envolvidos e pelo alcoolismo de Corey Taylor que estava cada vez pior, mas não, eles se reuniram, trouxeram consigo ninguém menos que Rick Rubin para produzir o próximo álbum e pronto, estava tudo acabado, a banda toma novamente a frente do movimento Nu Metal, New Metal, Alternative Metal ou seja lá o que vocês possam batizar o som que Taylor (vocal) mais Mick Thomson e Jim Root (guitarras), Joey Jordison (bateria), Paul Gray (baixo, RIP), Sid Wilson (DJ), Craig Jones (samplers), Shawn Crahan e Chris Fehn (percussão) fizeram neste ‘Vol. 3: (The Subliminal Verses)’.

A banda que deu nova cara ao Rock Pesado com sua estética meio industrial, meio palhaço de circo, meio monstros de terror arrancou boas impressões dos críticos da época, mesmo arriscando em uma sonoridade mais complexa que as dos álbuns anteriores. Pode-se dizer que este terceiro disco foi a ponte para que o grupo fizesse uma escalada até o topo das paradas em seu próximo álbum. ‘Vol. 3’ chegou ao segundo lugar na Billboard 200 americana e em mais seis países. Pois é, o “disquinho” cheio de firulas e breakdowns também arrastou platina nos EUA, Austrália e Canadá, mas a maior conquista para a banda foi o seu primeiro Grammy para Melhor Performance de Metal em 2006, com a insossa ‘Before I Forget’.

Além deste mais três singles foram extraídos do álbum, ‘Duality’ que é uma típica canção para rockeiros do colegial, ‘Vermilion’, que é pesadona com afinações baixas e um vocal que parece cantar da privada e ‘The Blister Exists’, que tem uns riffs legais, velocidade rasteira e umas paradinhas no decorrer da música, porque, para o Slipknot, o que importa é “cagar o pau”, o resto que se dane, como disse o saudoso baixista: “Fodam-se esses metidos, vamos nos reunir novamente. Nós temos que ganhar nosso espaço, temos que esquecer as pessoas que falam demais”. E é o que a banda da galerinha “magote” vem fazendo até hoje, seguindo em frente.

Enfim, se você gosta das bizarrices que se introduziram no Rock’n’Roll a partir dos anos noventa, esta deve ser uma de suas preferidas, portanto, não seja medíocre como muitos que dizem ouvir algo só pelas roupas descoladas. Faça seu papel de fã verdadeiro e invista no que gosta. Eu fico aqui com meus discos bons pra escutar. Até o próximo encontro!

Track list:

1.Prelude 3.0

2.The Blister Exists

3.Three Nil

4.Duality

5.Opium of The People

6.Circle

7.Welcome

8.Vermilion

9.Pulse of The Maggots

10.Before I Forget

11.Vermilion Part 2

12.The Nameless

13.The Virus of Life

14.Danger – Keep Away

Formação

Corey Taylor (vocal)

Mick Thomson (guitarra base)

James Root (guitarra solo)

Joey Jordison (bateria)

Paul Gray (baixo, backing vocal)

Chris Fehn (percussão, vocais)

Shawn “Clown” Crahan (percussão, vocais)

Craig “133” Jones (sampler e teclados)

Sid Wilson (DJ)

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