Uma banda icônica que lançou tantos sucessos ao longo dos seus muitos anos de carreira, surgiu em 2010 com “Sting in the Tail”.
Este é mais um lançamento clássico e autêntico do Hard Rock dos anos 80, com direito a guitarras intensas e algumas baladas bem típicas. O Scorpions reafirmou seu trabalho, mantendo sim, a autenticidade de seu brilhantismo com Matthias Jabbs (guitarrista) e o primoroso vocal do incomparável Klaus Meine.
A capa tem cores intensas entre o cinza, o prata e o vermelho. Já não há as fotos polêmicas, contudo, o branding do rabo do escorpião faz as pazes com a nova geração não preparada para tantos impactos visuais. Talvez seus ouvintes sejam os tais quarentões e tal, que ainda são implacáveis fãs dos sons oitentistas, por isso o padrão musical se mantem estável.
Som das grandes cidades e baladas das rádios FM de todo Brasil e do mundo, Scorpions continuou mais vivo do nunca e “Sting in the Tail” conseguiu atingir um disco de platina com a venda de 200 mil cópias, só na Alemanha.
A abertura de “Raised on Rock” é a prova de que a banda estaria ainda mais no mercado do gênero e se manteria mais tradicional do que nunca. A verdade é que essa banda sempre teve seus adeptos fiéis, porque o seu som é mesmo um bom representante do Rock.
O ritmo poderoso nos faz aumentar as caixas de som e acreditar que ninguém fica famoso à toa: Os músicos do Scorpions sabem o que fazem, por isso se tornaram atemporais! Mas o que fizeram para se manter no mercado, especialmente com este álbum da segunda década dos anos 2000? A voz de Klaus e as composições harmoniosas entre o Hard Rock e as baladas.
Entre sons intensos e adocicados há letras sobre família e emoções, e então surge o sombrio “The Good Die Young” que nos presenteia com a participação de uma cantora que fazia muito sucesso na época: Tarja Turunen, que nessa altura, já rompera com o Nightwish, abraçando então sua carreira solo.
O álbum teve contribuições de compositores e nas canções “Loreley” e “SLY” viajamos nos tempo, onde as baladas como “Still Loving You” eram insistentes nos rádios e nas festas para dançar coladinho.
Mas claro, um rasgo completo no suave acorde das baladas, nos faz voltar à realidade e pensamos mesmo em dançar ao som de “Turn you on”; um autêntico Hard Rock!
“So come on
If you wanna feel the sting
Come on come on come on come on
Come on baby shake that thing
I gonna turn you on”
E quando você acha que já ouviu de tudo, o som e a letra de “Lets Rock” nos deixa ainda mais empolgados. Sim, esse é o Scorpions. Grande banda e sua sedução aos fãs de Rock.
“She looked like mother nature
Dressed up in black
She had a yin and a yang
Tattooed on her back
She was a pretty little blonde on a big white horse
I wanted a ride, she said of course
Let’s rock, let’s roll
The party’s on, we’re having a ball
We’re gonna leave a sting in your soul
We put the rock back in the roll
Let’s rock, let’s roll
She looked like a dancer
And god only knows
She must have had a little thing
For scorpions
To make a little love would be no crime
And what came next really blew my mind
Let’s rock, let’s roll
The party’s on, we’re having a ball
We’re gonna leave a sting in your soul
We put the rock back in the roll
Let’s rock, let’s roll
Coming together
Rocking forever, let’s rock
The party’s on
All night long, let’s rock”
Embora algumas pessoas não tenham ouvido falar neste grande disco, ele foi uma readequação sutil aos novos tempos, da mesma forma que não saiu de seu tradicional apelo personificado e ainda, para quem conhece a banda só pelos sucessos, acredite: É mais um disco para a prateleira ou pro seu carro. Com a palavra “Rock” repetida 4 vezes nos títulos, sim; esse é um autêntico disco de rock para velhos e bons amigos do gênero.
Músicas:
01. Raised on Rock
02. Sting in the Tail
03. Slave Me
04. The Good die Young
05. No Limit
06. Rock Zone
07. Lorelei
08. Let´s Rock
09. Turn You On
10. Sly
11. Spirit of Rock
12. The Best is Yet to Come
Integrantes:
Klaus Meine – vocal, vocal de apoio
Matthias Jabs – guitarra solo, guitarra rítmica, guitarra acústica
Rudolf Schenker – guitarra rítmica, guitarra solo, vocal de apoio
Pavel Maciwoda – baixo
James Kottak – bateria