Hoje daremos início a mais um Roadie Metal Cronologia, e a banda a ser resenhada diariamente será o Pearl Jam, que começa com o seu álbum de estréia “Ten”, lançado em 1991 pela Epic Records.
O Pearl Jam nasceu em 1990, quando Jeff Ament e Stone Gossard deixaram a banda Mother Love Bone, e chamaram Eddie Vedder, Mike McCready e Dave Krusen. Ali nascia uma das bandas mais importantes da cena grunge!
Em 1991 lançaram o seu primeiro álbum “Ten”, que apresentou ao mundo as suas músicas mais icônicas “Alive”, “Even Flow”, “Jeremy” e “Black”, que não era para ser um single, mas essa última acabou conquistando vários corações partidos por aí, e que até hoje segue arrancando lágrimas até dos metaleiros mais casca-grossas.
O disco abre com a música “Once”, que começa calma e depois estoura com Eddie Vedder mostrando toda sua garra, numa música cujo timbre e vocais lembram bastante Nirvana.
“Even Flow” é a próxima, e contagia desde o primeiro segundo com um groove e melodia icônicos!
“Alive” é a terceira faixa, um dos singles mais famosos da banda com um refrão fácil e que gruda, e com um solo de guitarra no final que dá gosto de ouvir, com efeitos muito legais e envolventes, aquele solo que você poderia passar horas ouvindo ele que ia continuar sentindo a energia dele sem enjoar.
Agora segura o coraçãozinho aí, que é a vez do hino “Black”, aquela música perfeita que dá, falando num português bem claro, para arrastar o chifre no chão! Com uma letra bem depressiva, uma melodia de arrebentar o coração, essa é uma das músicas que impressiona mais quando cantada ao vivo, porque a interpretação de Eddie é notável! A sua dor, sua expressão fica nítida a cada melodia, mesmo quando cantada acusticamente!
“Jeremy” que também é uma das mais queridas da banda, vêm parece que com o propósito de animar novamente o ouvinte, que estão claramente abalados devido a última música, e assim como “Why Go”, são criativas, com riffs insanos e imprevisíveis.
“Oceans” também é mais calminha e aposta em riffs de guitarra e vocais mais profundos e menos empolgantes do que as outras. Logo quebrada por “Porch”, que tem uns riffs mais longos e mais agitados, sendo bem rápida em alguns momentos.
A faixa “Garden” é quem equilibrada, com uns riffs mais deprês, e com umas partes mais agitadas, mas também têm uma letra fácil e um refrão bem ao estilo de “Jeremy” e a próxima faixa, “Deep”.
O álbum se encerra com “Release”, é a mais longa do álbum, com 9 de minutos de duração e conta com uma longa parte apenas instrumental, quebrada apenas pelas cantaroladas típica do Eddie. Lá pelo meio da música, você jura que ela acabou, mas eis que algo totalmente diferente começa e segue apenas com a parte instrumental.
“Ten” é histórico, importantíssimo para o grunge e deu a luz músicas clássicas, amadas e veneradas até hoje, até por quem não é tão fã assim de grunge.
NOTA: 10