Dentre todos os medalhões do Rock/Metal do mundo, o Pear Jam se enquadra facilmente como uma das mais reconhecidas bandas do planeta, não que isso seja algo que deva ser lavado em conta como uma das melhores, não pelo contrário, pois somente fãs do Pear Jam, realmente consomem tudo que é lançado pela banda e não apenas clássicos como Black, Alive, Jeremy, Even Flow, Last Kiss e outras faixas enquadradas como músicas que atravessam gerações.

Dito isto, vamos ao fato desse conteúdo, que é, abordar o disco “Backspacer” lançado oficialmente pela banda em 2009. O primeiro ponto que gostaria de ressaltar é sobre separar essa mesma banda do início dos anos 90 para essa fase final da primeira década do século XXI.

É notório o amadurecimento musical dos integrantes, o quanto eles dominam ainda mais seus espaços como compositores e arranjadores, mas também é de se admitir como aquela juventude transgressora, formadora de opinião e que quase sucumbiu com muitas bandas no início dos anos 90, por apresentar uma sonoridade avançada para a época, acabou por se tornar um refém de si mesmo, ou seja, o Pear Jam hoje é um cover autoral de seu próprio passado.

O disco “Backspacer” é composto por 11 faixas fraquíssimas, sem qualquer apelo emocional, nem mesmo os vocais de Eddie Vedder conseguem encantar o ouvinte, ao percebermos seu comodismo em ficar dentro de sua zona de conforto.

Um disco preguiçoso onde o POP é a bola da vez, podendo ser facilmente confirmada em faixas que não possuem sequer um único solo de guitarra e com baterias totalmente marcadas. Se não houve aqueles míseros segundos de silêncio entre uma faixa e outro, seria perfeitamente enganoso ao ouvido acharmos que se tratava de apenas uma faixa o disco todo, confirmando que a obra é homogênea e não apresenta absolutamente nada de interessante.

O pior de tudo, é saber que uma forte ansiedade foi criada para esse registro, pois em seu momento embrionário, a banda buscou o produtor Brendan O’Brien que trabalhou com sucesso ao lado do Pear Jam, sendo responsável direto pela produção dos discos Vitalogy e Yield, mas uma pena que nem sempre o certo se acerta e esse tiro saiu literalmente pela culatra.

Um disco digno de esquecimento para aqueles, que assim como eu, não enxergam no Pear Jam tudo isso que falam!

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