“Watershed” é o título do nono álbum de estúdio da banda sueca Opeth. Tal álbum foi lançado em 2008, pelo selo Roadrunner Records. O aludido registro foi gravado no Fascination Street Studios, em Örebro, na Suécia. A formação da banda em “Watershed” consistia em Mikael Åkerfeldt (guitarra, vocais), Fredrik Åkesson (guitarra), Per Wiberg (teclado), Martín Méndez (baixo), Martin Axenrot (bateria, percussão).

A primeira faixa do álbum, “Coil”, é uma música acústica. Com cerca de 3 minutos, a referida música possui participação de Natalie Lorichs nos vocais. A segunda faixa, “Heir Apparent”, por sua vez, quebra o clima sutil iniciado pela primeira música. “Heir Apparent” traz riffs de guitarra poderosos, um vocal gutural feroz e cozinha (baixo e bateria) em sintonia com o ambiente em questão.

“The Lotus Eater”, a terceira música, trata-se de uma composição dinâmica. Com passagens cantaroladas, cadenciadas e trechos ora cantados com vocais limpos, ora cantados em gutural, “The Lotus Eater” é um exemplo que evidencia o porquê da música do Opeth ser rotulada como progressiva. A quarta música do álbum chama-se “Burden” e trata-se, em relação a outras passagens, de um momento mais sereno no álbum. Em “Burden”, destaca-se o vocal de Mikael, o piano que permeia a música e as linhas de guitarra que complementam a atmosfera de rock progressivo de tal faixa.

A música de número 5 do álbum é intitulada de “Porcelain Heart”. Esta música possui a fórmula que caracteriza boa parte do trabalho do Opeth: dinamicidade. “Porcelain Heart”, assim como uma parte das músicas do Opeth, é uma composição com momentos ora sutis, ora mais pesados. “Hessian Peel”, a faixa seguinte, se assemelha com a música anterior, através da já mencionada fórmula. Se aprofundar nos detalhes da última música, “Hex Omega”, tornaria esta leitura redundante, pois tal música possui também os mesmos aspectos de outras músicas do álbum. “Hex Omega”, de forma geral, passa uma mensagem diferente através de uma mesma fórmula.

“Watershed” é um álbum que possui notórias composições. Nele, o Opeth explora os paradigmas do som que a banda desenvolveu com o decorrer da carreira, de modo a alicerçar novas composições na história da banda.