O terceiro álbum dos ingleses do Carcass, o “Necroticism – Descanting the Insalubrious” foi lançado em 30 de outubro de 1991 pela Earache Records. É o álbum de estreia do guitarrista Michael Amott e figura entre os melhores álbuns da história de rock e metal (estando na posição 294) pela revista Hard Rock Magazine.
Os “pais” do goregrind e do death metal melódico não decepcionam, apresentando um metal muito bem executado, cheio de riffs e solos marcantes (por ser guitarrista acabo prestando mais atenção nas linhas de guitarra) e o vocal marcante de Bill Steer.
O álbum já inicia com a matadora “Impropagation”, mostrando toda a velocidade e agressividade do goregrind mas com elementos mais técnicos do death. Elementos que se reforçam mais ainda no faixa “Symposium of Sickness” (alternando entre o grind e o death). Um dos destaques do álbum é a excelente e técnica “Pedigree Butchery”, com uma intro bastante intruncada e com um belo solo de guitarra (aflorando ainda mais o lado melódico da banda).
O Carcass segue mesclando com maestria o lado mais agressivo com o melódico durante todo o disco, fechando o disco com chave de ouro com as excelentes “Lavaging Expectorate of Lysergide Composition” e “Forensic Clinicism / The Sanguine Article” (que tem uma das intro mais matadoras do disco).
Confesso que conhecia muito pouco de Carcass e nunca fui muito fã de metal extremo (tirando algo de death metal), mas esse disco me surpreendeu pela mistura desse peso com elementos mais melódicos e técnicos, discaço!
Tracklist:
01 – Inpropagation
02 – Corporal Jigsory Quandary
03 – Symposium of Sickness
04 – Pedigree Butchery
05 – Incarnated Solvent Abuse
06 – Carneous Caffony
07 – Lavaging Expectorate of Lysergide Composition
08 – Forensic Clinicism/The Sanguine Article
NOTA: 9,2