Não é segredo para ninguém que com o tempo, a atitude, a força, a figura de Lemmy e  sobretudo a qualidade músical do Motorhead fizeram admiradores entre artistas desde a música Country até o mais radical Metal. E exatamente no Heavy Metal  foi que Lemmy fez seus maiores vínculos de amizade, talvez porque ali se sentisse mais “em casa” e convenhamos o Motorhead sempre foi uma banda de Rock com a atitude Heavy Metal em sua essência. Não à toa, Lemmy ter feito questão de gravar versões de bandas como Iron Maiden e Metallica.

As vezes, tudo é uma conjuntura de eventos, primeiramente era a entrada do novo milênio e percebendo o potencial de publico que o Motorhead possuía entre os fãs de Metal foi que Lemmy decidiria “metalizar” de vez o som do Motorhead em Inferno.
Também entre em cena a figura do produtor Cameron Webb que já havia declarado querer fazer um álbum com o Motorhead, foi então marcada uma reunião entre ele e o grupo no Sunset Marquee  para aventar a possibilidade.

Cameron Webb com certeza foi o produtor que melhor percebeu que toda aquela energia do Motorhead seria melhor captada com uma tecnologia de gravação com a timbragem do Metal e o resultado foi tão fantástico em Inferno que o biógrafo do motorhead disse em entrevista: – “… Inferno foi uma explosão do início ao fim , o som moderno mega-pesado adequaram-se às músicas perfeitamente. Quase sem perceber o Motorhead tinha carimbado a sua identidade no álbum, mais honesta do que em qualquer outro álbum pelo menos em uma década… “

São os exemplos desta nova energia músicas como Killers, In the name of  tragedy, Fight, Terminal Show,  Down on me (estas 2 últimas com a especial participação de Steve Vai) e tudo está mais na cara, as características do Motorhead são jogadas à frente como um murro na cara de forma ostensiva, nisso reside a genialiadade da estratégia de Webb, não inventar nada, pegar o que era e bom e evidenciá-lo!

 Mas claro a veia criatividade de Lemmy e Cia também se mostrava ainda intacta em temas mais contidos como Life is a Bitch,
in the year of the Wolf, Smile like a Killer e fechando o álbúm a bela acústica Whorehouse Blues, que se encaixa no padrão de uma canção diferenciada em cada álbum.

Com certeza Inferno renovou e preparou o tanque de guerra do Motorhead com honras para o novo milênio que viria sedimentando-os como uma das bandas mais influentes de toda a história do Rock.

Faixas:
1- Terminal Show
2- Killers
3- In The Nake Of Tragedy
4- Suicide
5- Life’s A Bitch
6- Down On Me
7- In The Black
8- Fight
9- In The Years Of The Wolf
10- Keys to the kingdom
11- Smiling Like A Killer
12- Whorehouse Blues

Formação:
Lemmy”Infernal”Kilmister – (vocais, baixo)
Phil Campbell – (guitarras)
Mikkey Dee – (bateria)

https://www.youtube.com/watch?v=TN2ep23Wx4Y

 

 

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