Primeiro álbum lançado com a formação estabilizada em trio, “Covenant” soa como um álbum de Death Metal deve soar: pesado, infame e desafiador.
A maledicência sonora sai dos autos falantes sem o menor pudor, e o instrumental afiado e urgente não deixam tempo para um longo fôlego do ouvinte. É pedrada direto e incessante, mas não pense que não há espaço para técnica aqui, pois lembre-se que Trey Azagthoth (guitarra) e Pete Sandoval (bateria) desfilam seus dotes por aqui e pode-se falar tudo sobre eles dois, menos que são músicos sem experiência na nobre arte do Metal da Morte.
Os vocais de David Vincent fogem do padrão “urso ferido da floresta”, mas não deixa de imprimir ferocidade e raiva às nove faixas cantadas presentes em “Covenant”.
Difícil dizer quais seriam os destaques em um material cheio de candidatos a tal honra, mas não dá para deixar de citar “Rapture”, “Vengeance Is Mine” e “Angel of Diesease”. Mas a verdade é que todo o material aqui presente merece uma audição especial.
O álbum ainda gerou um “filhote” no ano de 1994, o EP “Laibach Remixes”, que contém duas faixas de “Covenant” em suas versões originais e também remixadas.
Formação:
David Vicent (vocal e baixo);
Trey Azagthoth (guitarra);
Pete Sandoval (bateria).
Faixas:
01 – Rapture
02 – Pain Divine
03 – World 0f Shio (The Promised Land)
04 – Vengeance Is Mine
05 – Lion’s Den
06 – Blood On My Hands
07 – Angel of Disease
08 – Sworn To Black
09 – Nar Mattaru (Instrumental)
10 – God of Emptiness