ROADIE METAL CRONOLOGIA: Manowar – Fighting The World (1987)

Três anos, após o clássico “Sign of the Hammer”, o Manowar lançou o quinto disco de estúdio “Fighting the World”. Este, foi o primeiro disco com a gravadora Atlantic Record.

A capa foi criada, pelo desenhista Ken Kelly que, entre as suas criações, estão os personagens: Conan, o Bárbaro e Tazan, além de capas de bandas, como: Kiss e Rainbow. E é importante citar os personagens que Ken Kelly criou, porque a capa do disco é uma alusão clara aos grandes guerreiros do mundo da ficção. Mas só a capa. Pois, sim. O Manowar são os deuses do Metal!

O disco começa com a faixa homônima “Fighting the World”, que já te convida a saudar os “Deuses do Metal”, e lutar contra o mundo, a favor do Manowar e heavy Metal. Na introdução da bateria de Scott Columbus, o ouvinte já percebe que irá se deparar com um autêntico hino do Heavy Metal. O refrão é daqueles coros extremante propícios para um show, de tão épico que é.

Sempre quando se fala em “Truezão Heavy Metal”, a figura de um personagem sisudo vem a tona. Mas esse disco, tem a “vibe” da década dos anos 80. Não só pelo visual espalhafatoso, mas também pela sonoridade. A segunda faixa “Blow Your Speakers”, tem aquele “quê” farofa, que a década de 80 nos proporcionou. Nessa faixa, Eric Adams esbanja a sua potencia vocal. Além do grande trabalho de Ross the Boss, na guitarra.

Por falar em “vibe oitentista”, a balada épica (que não fala sobre amor) “Carry On” tem uma sonoridade que pode remeter a algumas bandas de AOR. E é importante fazer essas observações, porque, para quem nunca ouviu Manowar, a tendência é sempre ter uma visão caricata (“true metal”) da banda. O que, nem de longe, é a realidade.

Em suma. Achar que a banda é a semelhança daquelas pessoas, daquele certo vídeo, que todos (ou quase todos) conhecem, é um grande erro.

Voltando ao disco. Á partir da faixa “Violence and Bloodshead”, é só porrada. A faixa que vem na sequência: “Defender”, conta com um discurso do ator Orson Welles (Cidadão Kane). Esta já é uma faixa mais densa e conta um solo extremamente virtuoso, de Rick the Boss.

“Drums of Doom” é uma faixa Interlude. Eu ainda não citei o baixista e líder da banda Joey DeMaio. A faixa Holy War” contém uma das melhores linhas de baixo do disco, dando o clima perfeito a história que a música canta: “We are fighting,figthing a Holy War/ Nós estamos lutando, lutando em uma guerra sagrada“.

Um disco que começa de forma épica. Tem de terminar de forma épica. Após a segunda faixa Interlude do disco, “Black Wind, Fire and Steel”, encerra o disco. Se no começo, Scott Columbus é quem anuncia o que está por vir. Na última faixa, a dupla Joy DeMaio e Eric Adams, fazem a introdução da música mais épica do álbum. A bateria potente de Scott entra, e os grandes riffs de Ross The Boss, completa a parte instrumental. Tudo isso, combinado a um refrão tão poderoso, quanto “Figthing the World” . É a síntese do que o Manowar é: pesado e épico!

Formação:
Eric Adams (vocal);
Ross The Boss (guitarra);
Joey DeMaio (baixo);
Scott Columbus (R.I.P. 2011) (bateria).

Faixas

  1. “Fighting the World”
  2. “Blow Your Speakers”
  3. “Carry On”
  4. “Violence and Bloodshed”
  5. “Defender”
  6. “Drums of Doom”
  7. “Holy War”
  8. “Master of Revenge”
  9. “Black Wind, Fire and Steel”

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