Três anos, após o clássico “Sign of the Hammer”, o Manowar lançou o quinto disco de estúdio “Fighting the World”. Este, foi o primeiro disco com a gravadora Atlantic Record.
A capa foi criada, pelo desenhista Ken Kelly que, entre as suas criações, estão os personagens: Conan, o Bárbaro e Tazan, além de capas de bandas, como: Kiss e Rainbow. E é importante citar os personagens que Ken Kelly criou, porque a capa do disco é uma alusão clara aos grandes guerreiros do mundo da ficção. Mas só a capa. Pois, sim. O Manowar são os deuses do Metal!
O disco começa com a faixa homônima “Fighting the World”, que já te convida a saudar os “Deuses do Metal”, e lutar contra o mundo, a favor do Manowar e heavy Metal. Na introdução da bateria de Scott Columbus, o ouvinte já percebe que irá se deparar com um autêntico hino do Heavy Metal. O refrão é daqueles coros extremante propícios para um show, de tão épico que é.
Sempre quando se fala em “Truezão Heavy Metal”, a figura de um personagem sisudo vem a tona. Mas esse disco, tem a “vibe” da década dos anos 80. Não só pelo visual espalhafatoso, mas também pela sonoridade. A segunda faixa “Blow Your Speakers”, tem aquele “quê” farofa, que a década de 80 nos proporcionou. Nessa faixa, Eric Adams esbanja a sua potencia vocal. Além do grande trabalho de Ross the Boss, na guitarra.
Por falar em “vibe oitentista”, a balada épica (que não fala sobre amor) “Carry On” tem uma sonoridade que pode remeter a algumas bandas de AOR. E é importante fazer essas observações, porque, para quem nunca ouviu Manowar, a tendência é sempre ter uma visão caricata (“true metal”) da banda. O que, nem de longe, é a realidade.
Em suma. Achar que a banda é a semelhança daquelas pessoas, daquele certo vídeo, que todos (ou quase todos) conhecem, é um grande erro.
Voltando ao disco. Á partir da faixa “Violence and Bloodshead”, é só porrada. A faixa que vem na sequência: “Defender”, conta com um discurso do ator Orson Welles (Cidadão Kane). Esta já é uma faixa mais densa e conta um solo extremamente virtuoso, de Rick the Boss.
“Drums of Doom” é uma faixa Interlude. Eu ainda não citei o baixista e líder da banda Joey DeMaio. A faixa Holy War” contém uma das melhores linhas de baixo do disco, dando o clima perfeito a história que a música canta: “We are fighting,figthing a Holy War/ Nós estamos lutando, lutando em uma guerra sagrada“.
Um disco que começa de forma épica. Tem de terminar de forma épica. Após a segunda faixa Interlude do disco, “Black Wind, Fire and Steel”, encerra o disco. Se no começo, Scott Columbus é quem anuncia o que está por vir. Na última faixa, a dupla Joy DeMaio e Eric Adams, fazem a introdução da música mais épica do álbum. A bateria potente de Scott entra, e os grandes riffs de Ross The Boss, completa a parte instrumental. Tudo isso, combinado a um refrão tão poderoso, quanto “Figthing the World” . É a síntese do que o Manowar é: pesado e épico!
Formação:
Eric Adams (vocal);
Ross The Boss (guitarra);
Joey DeMaio (baixo);
Scott Columbus (R.I.P. 2011) (bateria).
Faixas
- “Fighting the World”
- “Blow Your Speakers”
- “Carry On”
- “Violence and Bloodshed”
- “Defender”
- “Drums of Doom”
- “Holy War”
- “Master of Revenge”
- “Black Wind, Fire and Steel”
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