E lá vamos nós para mais um Roadie Metal Cronologia…  Dessa vez, para escrever sobre uma banda que eu, particularmente, não gosto, dentro de um estilo pelo qual eu não tenho o mínimo apreço. Mas, independente do gosto musical deste que vos escreve, é preciso salientar que a minha opinião não é, de forma alguma, a opinião da Roadie Metal e de seus redatores. Dito isso vamos ao que interessa, ou seja, falar de “Life is a Peachy”, segundo disco do KORN.

Embora eu não curta o trabalho do grupo, é inegável que ele possui muitos fãs ao redor do mundo e que, com isso, provou ter sua qualidade, dentro do estilo e da sua proposta musical. O problema todo, ao meu ver, é a adoção de uma linha de composição um tanto quanto desconexa, o que na verdade, não é um problema unicamente do Korn, que fique claro. O estilo em si apresenta essa característica que se por um lado, causa estranheza a muitos, por outro, é o grande atrativo de sua música.

“Life is a Peachy” foi lançado em 1996, dois anos após a ótima repercussão de “Korn”, auto intitulado trabalho de estréia do grupo norte americano. O “new” ou “nu” metal da banda alcançou visibilidade e deu confiança para que o grupo entrasse em estúdio com mais entusiasmo ainda, entregando aos fãs um trabalho dentro da sua proposta inicial. Contando com faixas que tiveram um bom desempenho junto a mídia especializada, como por exemplo os singles  “No Place to Hide”, “A.D.I.D.A.S.” e “Good God”, o álbum mostrou que o Korn tinha vindo com força para buscar seu lugar no competitivo cenário da música pesada americana, apresentando um proposta musical fora dos padrões com os quais o mercado da música vinha lidando.

Produzido por Ross Robinson (Sepultura, Slipknot, Deftones, Machine Head, entre outros), “Life is a Peachy” atingiu a terceira posição no chart da Billboard, sendo certificado duas vezes como álbum de platina, o que é uma marca espetacular, vez que os parâmetros do mercado americano se mostram bem mais exigentes nesse aspecto.

Resumindo: se você tem a mente aberta e ainda não teve a oportunidade de ouvir esse (e também os outros trabalhos do grupo), escute e tire suas próprias conclusões. É possível que faixas como “Chi” (uma faixa perturbadora em certos momentos), “Swallow”, que resume bem a sonoridade do grupo, com todos os elementos que fizeram a fama do grupo, as já citadas “Good God”, “No Place to Hide” (sem dúvidas, a melhor faixa do disco) e “A. D.I.D.A.S.” e o cover de “Lowrider” (do grupo WAR) venham a lhe agradar. O que, sinceramente, não foi o meu caso…

Formação:

Jonathan Davis (vocal)

Brian “Head” Welch (guitarra)

James “Munky” Shaffer (guitarra)

Reginald “Fieldy” Arvizu (baixo)

David Silveria (bateria)

Tracklist

01 – Twist

02 – Chi

03 – Lost

04 – Swallow

05 – Porno Creep

06 – Good God

07 – Mr. Rogers

08 – K@#&%!

09 – No Place to Hide

10 – Wicked

11 – A.D.I.D.A.S.

12 – Lowrider

13 – Ass Itch

14 – Kill You

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