E chega ao fim a cronologia da banda Kansas com o décimo sexto álbum “The Absence of Presence”, lançado em julho de 2020. Após quatro anos sem lançar algo inédito, já era de muita curiosidade e ansiedade com o que a banda poderia entregar.
Poucas bandas com tantos anos de estrada como o Kansas, consegue manter a qualidade na entrega dos álbuns, afinal são mais de 50 anos de carreira. Mas com THE ABSENCE OF PRESENCE, eles mostraram que não perderam a mão da excelência musical.
A música inicial é a que dá nome ao álbum, “The Absence of Presence”, vem com uma introdução lindíssima e envolvente, e por ela você já imagina o que está por vir. Sem deixar o lado prog de lado, temos a faixa mais longa, 8 minutos.
Na terceira música “Jets Overhead”, a atenção é toda do piano totalmente elabora e no desenrolar temos um excelente violino, a mistura dos dois não há nem o que falar né?
Já na quinta música há “Memories Down the Line”, temos uma balada para realmente comover, comover em todos os sentidos: seja na letra, na execução, na emoção ou em toda a obra apresentada. Em “Circus of Illusion”, destaco as baterias e mais uma vez o violino, aliás, a mistura de guitarra e bateria com um instrumento mais clássico realmente me fascina. “Never” é outra balada que não poderia deixar de comentar, e mais uma vez, o piano se fez presente, já no vocal temos uma interpretação cantada com a alma.
E finalizo os meus destaques desse álbum que para mim foi surpreende com a última faixa “The Song the River Sang”, começa de uma forma mais “agitada” e depois vem mais sombria e sinistra, com um certo suspense.
Na minha opinião é um álbum com muita superioridade e magnitude, atemporal, extremamente bem elaborado, executado, com letras lindíssimas e uma banda totalmente entrosada. Um belíssimo álbum para se apreciar.