Mais um Roadie Metal Cronologia começa, dessa vez a banda escolhida foi Journey, um dos maiores nomes no rock progressivo que conhecemos.
O primeiro disco da banda, homônimo, foi lançado em 1975 pela Columbia Records, e logo de cara já é perceptível que esse álbum veio para mostrar o lado instrumental da banda.
“Journey” foi o primeiro álbum de estúdio, mas não o primeiro trabalho da banda. Um EP havia sido lançado antes, com as mesmas faixas desse e mais umas adicionais, e com outro baterista.
O disco abre com a faixa “Of A Life Time”, tem riffs de guitarra bem longos, junto com uma bateria que parece que fica mais rápida e insana ao longo da faixa, e lembra bastante o instrumental de “Free Bird” do Lynyrd Skynyrd.
A segunda faixa é “In The Morning Day“, começa mais lenta, com teclados e um vocal mais balada, mas a lentidão é quebrada no meio da música com a guitarra e teclado com efeitos BEM viajados e um instrumental bem alegre.
“Kohoutek” é a música mais longa do álbum, e é a primeira a ser totalmente instrumental, onde eles parecem “brincar” de explorar mais efeitos, tempos e batidas diferentes a cada passagem da música. “To Play Some Music” volta a ter um vocal presente, sendo uma faixa bem agitada. Seguida por outra faixa instrumental “Topaz“, o começo dela é bem devagar e parece que demora pra pegar no ritmo, e tem pequenos lapsos de um instrumental mais rápido, que acabam rapidamente, e não é tão criativa quanto a primeira instrumental.
“In My Lonely Feeling/Conversations“, lembra um pouco de Led Zeppelin, e também tem uma longa parte apenas instrumental um pouco mais cadenciada, a faixa surpreende no último minuto com riffs e uma bateria mais rápidos e energizantes.
A última faixa do disco é “Mystery Mountain“, com efeitos nos vocais também, e parece fechar o disco unindo a capacidade técnica que foi mostrada no decorrer do álbum, não só pelo capricho nos efeitos da guitarra, mas pela criatividade.