Considerada uma vanguarda no movimento metalcore na Europa, a banda alemã Heaven Shall Burn consolida mais uma vez essa nomeação em seu segundo álbum de estúdio, Whatever It May Take. Lançado em novembro de 2002, o trabalho do grupo tem muito peso e vocal gutural, que agrada em cheio aos fãs do estilo.
Mas além do metalcore, é possível identificar fortes elementos de death metal melódico, que me fez lembrar bastante o Children of Bodom, em diversos momentos. Contudo, ressalto que Heaven Shall Burn mantém a sua identidade, mantendo os elementos com a típica fúria do hardcore.
O álbum contém músicas como a extremamente brutais, como “Behiand A Wall Of Silence” que abre o disco e chegam aos ouvidos com os dois pés juntos tamanho o peso, além de ter ótimos grooves, condução de bateria e riffs de guitarra, sem falar nos raivosos vocais de Marcus Bischoff.
Outro destaque vai para “The Martyrs Blood”, que apresenta um riff mais limpo e pesado de guitarra, que comparo uma leve semelhança ao usado pelo Amon Amarth, daqueles que dá vontade de banguear sem parar.
A última música, “Implore The Darken Sky” se destaca pelo vocalista, que exibe suas habilidades de canto, com agressividade e técnica ideais dos cantores de metalcore.
Em resumo, Whatever It May Take é um disco perfeito para quem gosta de metalcore e death melódico, com uma pegada do metal europeu. Uma boa pedida para quem quer conhecer mais sobre o estilo e a trajetória do Heaven Shall Burn.
Faixas
Behind A Wall Of Silence
The Worlds In Me
The Martyrs Blood
It Burns Within
Implore The Darken Sky
The Few Upright
Whatever It May Take
Ecowar
Naked Among Wolves
The Fire
Casa De Caboclo
Implore The Darken Sky (classic version)
Membros
Marcus Bischoff –vocais
Patrick Schleitzer – guitarra
Maik Weichert – guitarra
Eric Bischoff – baixo
Matthias Voigt – bateria