Roadie Metal Cronologia: Hammerfall – Chapter V: Unbent, Unbowed, Unbroken (2005)

ChapterV: Unbent, Unbowed, Unbroken é o quinto álbum de estúdio da banda sueca Hammerfall, lançado em 2005 pela gravadora Nuclear Blast. O disco, em sua versão original de lançamento, possui dez músicas: “Secrets”; “Blood Bound”; “Fury of the Wild”; “Hammer of Justice”; “Never, Ever”; “Born to Rule”; “The Templar Flame”; “Imperial”; “Take the Black” e “Knights of the 21st Century”. O mesmo ainda possui uma edição limitada, que além das 10 músicas citadas, contém outra chamada “The Metal Age”, gravada ao vivo. Há ainda uma terceira versão do disco: a japonesa; nesta além da “The Metal Age” que também está na edição limitada, contém a faixa “Blood Bound” em uma versão instrumental (além da mesma música já inserida no disco com voz e letra).

A banda mantém-se firme nas raízes do Heavy Metal durante todo o álbum, tendo pequenas características de estilos como Hard Rock (um exemplo é na faixa “Born to Rule”, principalmente no seu início) aparecendo em seu decorrer. As linhas de guitarra são bem trabalhadas durante todo o disco, sempre com bons solos e riffs bem marcantes. O diferencial do disco está em algumas colocações de vozes que não são encontradas tão bem trabalhadas em discos anteriores da banda.

Dentre algumas particularidades do disco, não podemos deixar de destacar a música “Imperial”: instrumental, tranquila (destoando do resto do disco) e bem trabalhada em riffs contagiantes. Dentre os possíveis pontos negativos presentes no disco, está a introdução da música “Fury of the Wild”, pois possui uma introdução muito semelhante à música “Two Minutes to Midnight” da banda Iron Maiden.

Um destaque positivo do álbum é sua música de encerramento: “Knights of the 21st Century”. Esta música possui longos 12:19 de duração, saindo (e muito) da média de 4:10 (mais ou menos) que o restante do disco possui. Esta música tem seu “desenrolar” a partir dos 3 minutos, com um riff de guitarra muito bem trabalhado juntos de uma ótima e marcante melodia.

Algumas outras músicas merecem destaque por suas qualidades, boas sonoridades e boas melodias. Dentre elas estão “Never, Ever”, que se inicia com um riff montado em cima da melodia de voz do refrão, sucedido de um momento de calmaria durante seus versos e volta com peso em um refrão bem melódico e bem trabalhado. Outra que não poderia deixar de ser citada é a “Take the Black”, com uma pegada agitada e com um trabalho de vozes bem feito no refrão, ela com certeza faz parte dos destaques do disco.

No geral é um disco bom que chegou até a figurar em quarto lugar nas paradas de sucesso da Suécia, mostrando sua qualidade sonora. Apesar de possuir “características clichês” do Heavy Metal, o disco tem um destaque na construção das linhas de voz, trazendo uma característica distinta ao trabalho e afirmando-o como um ótimo disco.

Formação:
Joacim Cans (vocal);
Oscar Dronjak (guitarra);
Stefan Elmgren (guitarra);
Magnus Rosén (baixo);
Anders Johansson (bateria).

Convidados:
Rolf Köhler (R.I.P. 2007) (backing vocal);
Olaf Zenkbiel (backing vocal);
Joacim Lundberg (backing vocal);
Markus Sköld (backing vocal);
Johan Aremyr (backing vocal);
Mats Rendlert (backing vocal);
Mr. Conrad “Cronos” Lant (vocal na faixa 10);
Patrick Benzer (teclado);
Martin Meyer (clavinete na faixa 1).

Faixas:
01 – Secrets
02 – Blood Bound
03 – Fury of the Wild
04 – Hammer of Justice
05 – Never, Ever
06 – Born to Rule
07 – The Templar Flame
08 – Imperial (instrumental)
09 – Take the Black
10 – Knights of the 21st Century

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