INTRODUZINDO: After Hours é o nono álbum de estúdio do guitarrista Gary Moore, lançado em 1992. O álbum apresenta contribuições de convidados especiais: BB King e Albert Collins.
RELEASE: Robert William Gary Moore nasceu em 4 de abril de 1952 e faleceu (precocemente) em 6 de fevereiro de 2011. Gary foi um músico e compositor da Irlanda do Norte que, ao longo de sua carreira, tocou em vários projetos e bandas, bem como compôs e apresentou uma grande gama eclética de músicas que vão do blues e jazz ao hard rock e heavy metal.
Influenciado por Peter Green e Eric Clapton, Moore começou sua carreira no final dos anos 1960, quando se juntou ao Skid Row, onde lançou dois álbuns, posteriormente, se juntou ao Thin Lizzy, apresentando seu ex-companheiro de banda do Skid Row e colaborador frequente Phil Lynott . Moore começou sua carreira solo apenas na década seguinte e alcançou grande sucesso com ” Parisienne Walkways ” de 1978 , que é considerada sua canção principal . Durante a década de 1980, Moore fez a transição para tocar hard rock e heavy metal com vários graus de sucesso internacional. Em 1990, ele voltou às suas raízes com Still Got the Blues, que se tornou o álbum de maior sucesso de sua carreira. Moore continuou a lançar novas músicas ao longo de sua carreira, colaborando com outros artistas de vez em quando. Moore morreu em 6 de fevereiro de 2011 de ataque cardíaco durante as férias na Espanha.
DISSECANDO O DISCO: After Hours é uma verdadeira viagem musical, uma mescla de sabores sensações, uma explosão musical de sons e vibrações sem rótulos: temos as gingadas Cold Day In Hell, Only Fool in Town, Key to Love que apresentam o característico swing da soul music, com guitarras bem agudas e gritantes e uma torrente de instrumentos de sopro completando o ambiente; temos também canções que carregam hereditariamente a essência do blues, como Don’t you lie to me, Story of the Blues, The Blues Is Alright, e Since I Met You Baby – canção esta que conta com a ilustríssima participação do “Rei do Blues” BB King; temos as psicodélicas Separate Ways e Jumpin’ at Shadows – que conta com “O Mestre da Telecaster” Albert Collins; e por fim, mas não menos importante, as melancólicas , The Hurt Inside e Nothing’s the Same, carregadas de vertigem e sentimento. Como dito, o álbum apresentas nuances diversas, que tragam o ouvinte ao universo próprio de Gary Moore – um disco não para se ouvir, mas sim para se viajar ao infinito.
OPINIÃO DO REDATOR: Gary Moore foi um notável artista, indubitavelmente importantíssimo para o universo musical em geral, devido ao grande legado que deixou para a humanidade. Muitos foram – e são ate os dias atuais – os artistas que se baseiam em sua obra para inspiração.
Faixas:
Cold Day In Hell
Don’t you lie to me
Story of the Blues
Since I Met You Baby
Separate Ways
Only Fool in Town
Key to Love
Jumpin’ at Shadows
The Blues Is Alright
The Hurt Inside
Nothing’s the Same