Começo minha analise deste álbum informando que não sou fã de bandas de Power Metal e poucas bandas dentro do estilo me cativa. Gamma Ray é uma destas.

Dois anos depois do lançamento do álbum “To the Metal!”, o Gamma Ray perdeu seu antigo baterista, Daniel Zimmermann. Para o seu lugar veio Michael Ehre, mas conhecido por ter atuado por mais de uma década na banda Metalium. Com a formação de Kai Hansen, Dirk Schlächter, Henjo Richter e Michael Ehré a banda gravou “Empire of the Undead”, em minha opinião superior ao “To the Metal!”.

Escuto este álbum como um passeio pela carreira da banda, encontro traços de diferentes épocas aqui. A faixa de abertura “Avalon”, é uma épica construída de forma crescente, tem um dos melhores solos do álbum e apesar de mais de nove minutos, não fica chata em nenhum momento. É um álbum de muita qualidade, que não segue um direcionamento claro e pode ser percebido momentos mais Power e momentos mais Heavy tradicional, da escola Accept, escute isso em “Pale Rider” e “Demonseed”.

A faixa titulo, “Empire of the Undead”, é minha predileta e resgata o som speed metal dos 90’s. É a faixa pra canta e “bater cabeça”. Na sequencia vem “Time for Deliverance”, a baladinha que não pode faltar ao estilo, mas agrada bastante, poderia ser uma canção da banda Queen, mas não se assuste.

Mas nem tudo é bom, faixas como “Seven”, “Born to Fly” e a faixa bônus “Built a World”, são dispensáveis e trazem tons de modernidade que fazem a música se torna irrelevante.

No geral é um álbum bom, não se tornará um clássico, porém não ficará esquecido na prateleira. algumas músicas não chegam a lugar nenhum e soam até clichê, mas o álbum possui ótimos momentos. Se você coleciona, como eu, deve pegar a versão em digipack, que vem com um DVD e alguns bônus.

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