“Nunca julgue um livro pela capa” esse ditado popular não funciona nesse caso, o quinto álbum da banda norte-americana Exodus lançado em 1992, tem uma das capas mais feias da historia e marca uma nova fase na vida da banda, onde se despedem do Thrash Metal “cru” para um som mais experimental e lento, o que se chama hoje de Groove Metal.
No inicio dos anos 90 as bandas o Thrash estava em baixa, era o inicio do Grunge, mesmo assim o próprio Exodus vinha de um grande álbum, “Impact is Immiment” lançado em 1990. Infelizmente nem esse nem nenhum álbum anterior do Exodus serviram de inspiração pra “Force Of Habit”.
Na época que ouvi esse álbum pela primeira vez eu havia comprado o “Black Album” do Metallica e o “The Ritual” do Testament e “Force Of Habit” ficou de lado, a impressão que me passou foi a que o Exodus ficou meio perdido em meio a evolução de seus conteporâneos. Passei esse tempo todo e só agora por força dessa resenha peguei pra ouvir.
Algumas canções são muitas vezes marcada por um riff simples demais (‘One Foot in the Grave’, ‘Good Day to Die’, ‘Force of Habit’). ‘Architect of Pain’ tem onze dolorosos minutos, e os covers de ‘Bitch’ (The Rolling Stones) e ‘Pump It Up’ (Elvis Costello) mostram a banda visivelmente desconfortável.
Eu prefiro nem me estender muito, este é um álbum longo, são 15 faixas no total, principalmente porque estou aqui falando de uma das bandas que eu mais curto, mas este é um álbum falho, com orientação mal definida, escrito por um grupo que naquele momento estava ultrapassado pelos acontecimentos. Em outras palavras, não é um álbum que eu recomendo.
Formação:
Steve Souza (vocal)
Gary Holt (guitarra)
Rick Hunolt (guitarra)
Michael Butler (baixo)
John Tempesta (bateria)
Faixas:
1 – Thorn in My Side
2 – Me, Myself & I
3 – Force of Habit
4 – Bitch
5 – Fuel for the Fire
6 – One Foot in the Grave
7 – Count Your Blessings
8 – Climb Before the Fall
9 – Architect of Pain
10 – When It Rains It Pours
11 – Good Day to Die
12 – Pump It Up
13 – Feeding Time at the Zoo