“Vain Glory Opera” é um caso curioso dentro da história do Heavy Metal. Acredito que seja um consenso a evolução ali apresentada em relação ao seu antecessor. Portanto, a um desavisado, pode se passar a sensação da banda estar totalmente entrosada, correto? Como diz uma famosa hashtag, Só que não. Vamos aqui falar um pouco disso.

Há aqueles que o consideram o 3º trabalho do Edguy, mas o fato é que oficialmete é o 2º. Chegou nas prateleiras no dia 18 de janeiro de 1998, tendo tido a produção assinada pelo próprio Tobias Sammet juntamente com os produtores Andy Allendörfer e Nils Wasko.

A banda estava sem baixista, então Tobias ficou responsável pelas quatro cordas, pelos teclados e, obviamente, pelos vocais principais. E por falar em Tobias, afirmo que foi nesse álbum que o nome dele começou a ficar evidenciado como um dos melhores compositores do Metal, embora o ápice viesse algum tempo depois. A banda também não tinha baterista, e Frank Lindenthal assumiu as baquetas ali no estúdio.

Musicalmente falando, a produção está muito, mas muito melhor mesmo. Das 11 faixas, diria que a sequência das 6 primeiras é simplesmente matadora, com destaques para melódica “Until We Rise Again”, a radiofônica balada “Scarlet Rose”, “Out of Control” com participações de Hansi Kürsch (que também dá uma palhinha na faixa titulo) e Timo Tolkki. Mas a sequência final não acompanha a inspiração. Contudo, não compromete a qualidade final do álbum.

No fim das contas, diria que “Vain Glory Opera” foi o começo do Edguy que levou a banda ao seu lugar de direito na história do Heavy Metal. A obra prima do grupo só viria depois, mas é assunto para uma futura resenha aqui mesmo nesse quadro.

Formação:
Tobias Sammet: vocais, baixo e teclados
Jens Ludwig: guitarras
Dirk Sauer: guitarras
Frank Lindenthal: bateria (convidado)

Faixas:
Overture
Until We Rise Again
How Many Miles
Scarlet Rose
Out of Control
Vain Glory Opera
Fairytale
Walk on Fighting
Tomorrow
No More Fooling
Hymn

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