Quem acompanha a carreira do Dark Tranquility, sabe bem que a banda vem suavizando seu som desde o final dos anos 90’s, se utilizando de diversos elementos que tornou o seu som mais melodico. Não que isso venha a ser algo negativo, muito pelo contrario as mudanças muitas vezes veem de forma positiva.
Há algum tempo esses suecos vinham se aventurando pelo mundo tecnologico utilizando sintetizadores e efeitos computadorizados. que de daeth metal melodico, estava mais proximo ao nu-metal. Porém em Damage Done, a banda surpreendeu, com mais agressividade e vocais agressivos, mesclando com lemodias de teclado.
A abertura com a agressiva “Final Resistence”, já surpreende pela intensidade e pode se notar o menor protagonismo de recursos tecnológicos. Em todo o álbum o ouvinte encontrará guitarras ferozes e limpas, com riffs maravilhosos, os teclados vão surgir apenas para acrescentar melodia, que junto com os vocais de Mikael Stanne, criam um atmosfera sombria, escute “Monochromatic Staine”, faixa que saiu como vídeo clip, e comprove.
O álbum é muito consistente e todas as faixas possuem sua identidade, o começo esmagador com “Final Ressistence” vai variando entre melodia e peso, culminando em “Ex Nihilo”, faixa instrumental que feixa o álbum em grande estilo, com um clima melancólico, quase gótico.
Damage Done é uma mescla de passado e presente, une elementos de The Galery com a modernidade de Heaven, sem tender para um lado ou outro. Escute e comprove.
Faixas
1. Final Resistance
2. Hours Passed in Exile
3. Monochromatic Stains
4. Single Part of Two
5. The Treason Wall
6. Format C: for Cortex
7. Damage Done
8. Cathode Ray Sunshine
9. The Enemy
10. White Noise/Black Silence
11. Ex Nihilo
Formação
Mikael Stanne (Vocal)
Anders Jivarp (Bateria)
Niklas Sundin (Guitarras)
Martin Henriksson (Guitarras)
Michael Nicklasson (Baixo)
Martin Brändström (Electronicos/teclados)
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8.5/10