Após o lendário “Epicus Doomicus Metallicus” que deu origem a um novo gênero, doom metal, influenciado pelo pai de tudo Black Sabbath, o Candlemass continuou seguindo nesse caminho e cria outra obra-prima, “Nightfall”. O título e a capa (pintura de Thomas Cole) do álbum preparam o ouvinte do que seguirá, uma “queda de noite” sangrenta e sua escuridão de luto evocada pela voz impressionante de Messiah Marcolin, e a sonridade pesada, com partes acústicas de violão se mesclando com impressionante rifferama e a seção de ritmo imponente criando paredes inquebráveis ​​de som.

“Gothic Stone” abre o álbum com suas melodias noturnas que precedem “The Well of Souls”, uma composição maravilhosa evocando uma intensa sensação obscura. Um incrível solo de guitarra junto com uma impressionante seção rítmica mantendo a música coesa acompanharndo a interpretação totalmente descritiva e evocadora da escuridão por Messiah Marcolin. Uma composição instrumental de luto, “Codex Gigas”, segue evocando uma sensação de funeral no ar que leva à brilhante “At the Gallow’s End”. As emoções e as imagens que essa faixa evoca, através das letras que falam dos últimos momentos de alguém que está prestes a adiar a vida por sua própria vontade. Os momentos lentos com acordes de guitarra acústica e partes mais rápidas escalando a música junto com o fabuloso Messiah em mais uma interpretação tão grandiosa que o ato final da vida desse homem parece acontecer diante dos próprios olhos do ouvinte.

O álbum flui em seu luto com “Samarithan”, uma faixa mais lenta com uma intensa composição de sentimento épico com um riff de guitarra inspirado e um pequeno solo, porém incrível, e claro, com Messiah interpretando de maneira devotada as letras que tratam da conhecida história cristã do bom samaritano. “Marche Funebre” é uma peça instrumental que leva à “Dark Are The Veils Of Death”. Uma estrutura musical infalível que cria verdadeiras paredes sonoras com riffs e um solo maravilhoso que são profundamente inspirados e em um humor negro.

O clima de luto continua com a faixa título, “Nightfall” e segue com “Mourner’s Lament”, que é outra faixa excelente. A imponente voz de Marcolin interpreta de maneira fiel as letras chorosas falando de um pai que lamenta seu filho morto. O riff de guitarra é maravilhosamente pesado e soturno; o solo de guitarra, mais uma vez é de alta qualidade e profundamente inspirado. “Bewitched” continua encantado o ouvinte da primeira nota até sua última! Um riff de guitarra inspirado e um solo incrível. O álbum chega ao final com “Black Candles”, uma peça instrumental com uma intensa atmosfera obscura evocada pelo riff da guitarra. “Nightfall” pode ter terminado, mas nada pode me impedir de pressionar o botão “play” novamente …

Depois de lançar o marco do doom metal, “Epicus Doomicus Metallicus”, o Candlemass continuou trazendo o doom metal para o mundo com outra obra-prima, “Nightfall”. Se você se respeitar, você deve possuir pelo menos um dos primeiros quatro lançamentos do Candlemass e “Nightfall” é um deles …

MEMBERS:
Leif Edling — baixo
Messiah Marcolin — vocal
Mats Björkman — guitarra base
Lars Johansson — guitarra solo
Jan Lindh — bateria

TRACKLIST:
1.”Gothic Stone”
2.”The Well of Souls”
3.”Codex Gigas”
4.”At the Gallows End”
5.”Samarithan”
6.”Marche Funebre” – Frédéric Chopin
7.”Dark Are the Veils of Death”

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