Roadie Metal Cronologia: AC/DC – Flick Of The Switch (1983)

Os irmãos Young são, sem dúvidas, dois dos maiores compositores da história do Rock. Hits como “Back In Black“, Highway to Hell“, “Thunderstruck” e “Hells Bells” são apenas alguns exemplos dos grandes trabalhos dos fundadores do AC/DC, uma das maiores bandas de todos os tempos. O que esses dois fizeram muitas vezes com três acordes é inexplicável, grandes clássicos que ficarão para sempre na história da música.

Apesar disso tudo, a discografia da banda não é “impecável”, claro que 90% é incrível, posso citar álbuns perfeitos como “High Voltage” (1976), “Hightway To Hell” (1979) e “Back In Black” (1980), mas também posso citar álbuns que são bem medianos, como “Fly On The Wall” (1985), “Ballbreaker” (1995) e o qual falaremos um pouco, “Flick Of The Switch” (1983).

Aqui é onde eu acredito que a banda entrou na zona de conforto, depois de dois grandes álbuns como “Back In Black” (1980) e “For Those About To Rock” (1981), “Flick Of The Switch” é um álbum de 36 minutos com 10 músicas que parecem ser de qualquer outro álbum do AC/DC daquela época. Talvez tenhamos duas exceções, a faixa de abertura “Rising Power” e a faixa-título, ambas com pelo menos o refrão marcante.

Não digo que é um álbum impossível de ouvir completo, mas em pouco tempo cai no esquecimento. Acho que um grande exemplo disso são as músicas que a banda manteve em sua setlist dos shows, nenhuma das faixas desse álbum aparece nos álbuns ao vivo mais famosos da banda.

“Guns for Hire“, “Nervous Shakedown” e “Flick of the Switch” foram os singles do álbum, mas nenhuma chegou a ficar em boas posições nas rádios.

Na minha humilde opinião, faltou um clássico para esse álbum, uma faixa poderosa e marcante. Para os velhos fãs da banda, pode ser um álbum que passa batido na discografia, uma vez ou outra a gente dá uma ouvida, mas não com aquele mesmo tesão de um “Back In Black“, porém, para os fãs novos da banda, eu recomendo dar uma chance, pois como estão descobrindo a banda ainda, aquele ouvida sem vícios pode ser interessante.

Formação:
Brian Johnson (vocal);
Cliff William (baixo);
Angus Young (guitarra);
Malcolm Young (guitarra);
Phil Rudd (bateria).

Faixas:
01 – Rising Power
02 – This House Is On fire
03 – Flick Of The Switch
04 – Nervous Shakedown
05 – Landslide
06 – Guns For Hire
07 – Deep In The Hole
08 – Bedlam In Belgium
09 – Badlands
10 – Brain Shake

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