Formada em 1993, era para ser uma banda de segundo plano, um projeto paralelo formado pelos músicos Chris Barnes (Cannibal Corpse), Allen West (Obituary), Terry Butler (Death) e Greg Gall. Desde o início, a banda não era prioridade para os músicos, mas mesmo assim, o Six Feet Under se tornou uma das bandas mais bem sucedidas de Death Metal.
Em 1995, foi lançado o primeiro álbum “Haunted” pela gravadora Metal Blade Records e já no mesmo ano, saíram para uma turnê mundial. Neste mesmo ano, o vocalista Chris Barnes deixa a sua banda principal (Cannibal Corpse).
“Haunted” tem um pouco de Cannibal Corpse (o vocal é claro), o estilo arrastado de Obituary e aquela pegada do Death. Então, logicamente é um disco bem interessante, pesado e na minha opinião, um dos melhores de Death Metal. A imagem da capa do álbum é do filme de terror de 1990, “The Haunting Morella”. Mesmo com a influência das excelentes bandas que os músicos vieram, o Six Feet Under é diferente.
Em 1997, sai o segundo álbum “Warpath”, ele está um pouco diferente do anterior, com uma pegada mais “groove”. A faixa “Death or Glory” é um cover do Holocaust. Há uma faixa com o título “4:20”, que tem exatamente 4 minutos e 20 segundos e segundo o encarte do disco, a música foi gravada às 4:20 da tarde. Em 2005, Warpath ficou na posição de número 334 da revista Rock Hard (Os 500 maiores álbuns de Rock e Metal de todos os tempos). Este foi o último disco gravado com o guitarrista Allen West.
No ano de 1999 é lançado o “Maximum Violence”, já com o novo guitarrista Steve Swanson da banda Massacre. Este disco marca uma nova fase, as guitarras um pouco mais pesadas e a influência groove continua.
Em 2000, a banda lança o “Graveyard Classics”, é um disco somente de covers de bandas que de alguma forma influenciaram os músicos. Tem cover do AC/DC, Scorpions, Black Sabbath, entre outros. Todos eles no estilo Death Metal. A ideia foi tão boa que foram lançados outros, “Graveyard Classics” 2,3 e 4.
Em 2001 é a vez do “True Carnage” e novamente há algo diferente. Agora o som está um pouco mais moderno, meio groove também, mas Chris está de volta com o mesmo vocal que usou no início do Cannibal Corpse, o resultado é um disco intrigante, atraente ou simplesmente estranho.
Em 2003 foi lançado o “Bringer of Blood” pela gravadora Metal Blades. Este disco alcançou a posição de número 22 no Top Heatseekers (Rank organizado pela revista Billboard).
No ano de 2005 foi lançado álbum “13”, com boas composições, mas parece que faltou um pouco mais de criatividade, não é um disco ruim, porém não é um dos melhores. Já em 2007 foi lançado o “Commandment”, melhor que o anterior e músicas mais pesadas.
No próximo ano, 2008, novamente mais um lançamento “Death Rituals”, esse disco marca uma nova fase da banda, com músicas fantásticas mesmo depois de tanto material gravado. Este álbum foi o último com o baixista e um dos fundadores Terry Butler e o baterista Greg Gall. A revista britânica Kerrang deu a este álbum uma excelente classificação.
Em 2012 foi a vez do “Undead” com novos integrantes, Kevin Talley do Dying Fetus e Rob Arnold (Chimaira). Este disco apresenta o som voltado para o Death Metal, além de ser mais técnico, chegando ao sexto lugar no Top Heatseekers (Ranking organizado pela Billboard).
Com novos integrantes, já em 2013 mais um lançamento, “Unborn”, porém nada de novo.
O ano é 2015 e é lançado o 11° álbum “Crypt of the Devil”, este está um pouco melhor que o anterior e conta com novos integrantes, Phil Hall e Josh Hall da banda Cannabis Corpse.
Em 2017 foi lançado o “Torment”, com um novo membro, mas parceiro de Chris Barnes de longa data, o guitarrista Jack Owen (Cannibal Corpse da primeira formação). A arte da capa do álbum foi feita pelo tatuador mundialmente renomado Paul Booth. O som é meio Death/Groove, é mediano se comparado a outros discos do Six Feet Under.
Após alguns anos, diversas mudanças nos integrantes e vários lançamentos, eis que em 2018 a banda lança um material inédito chamado “Unburied”, que na minha opinião, é o melhor do Six Feet Under, músicas pesadas com aquele jeito “Gore” do início do Cannibal Corpse, quando o Chris ainda estava na banda.
Integrantes:
Chris Barnes – Vocal (1993 – presente)
Jeff Hughell – Baixo (2012 – presente)
Marco Pitruzella – Bateria (2013 – presente)
Ray Suhy – Guitarra, Baixo (2016 – presente)
Jack Owen – Guitarra (2017 – presente)
Discografia:
Haunted – 1995
Warpath – 1997
Maximum Violence – 1999
True Carnage – 2001
Bringer of Blood – 2003
13 – 2005
Commandment – 2007
Death Rituals – 2008
Undead – 2012
Unborn – 2013
Crypt of the Devil – 2015
Torment – 2017
Unburied – 2018
Gravadora: Metal Blade Records
