Resenha: The Goths – The Death (2016)

Na década de 80, na Califórnia, EUA, precisamente na área da baía de São Francisco, surgiu um dileto grupo de bandas que dispunha de um jeito peculiar de tocar heavy metal, jeito este, que veio a ser conhecido como Thrash metal, bandas como Megadeth, Slayer, Metallica, Exodus, Testament, Forbidden, Vio-lence e Death Angel, formam o cartel dos grupos percursores desse estilo. Sendo assim, sempre é uma grata surpresa quando novas bandas, principalmente ela sendo do nosso guerreiro cenário nacional, carrega entre suas linhas a atmosfera dos longínquos anos 80, e foi esse o clima que senti ao ouvir o álbum “The Death” da banda “The Goths” oriunda de Campinas.

O disco dispõem de riffs marcantes que estampam com bastante ênfase o propósito do grupo. Formado por, Felipe Disselli (vocal/guitarra), Felipe Martins (guitarra), Will Costa (baixo) e Lucas Disselli (bateria), The Goths, apesar de em certos pontos soar “old school”, traz uma veia atual e individual.

A faixa de abertura, que carrega o nome do álbum, é bem direta e permeai a pegadas do álbum So Far, So Good… So What! do Megadeth. Sem exageros, a canção discorre de forma bruta e natural até o cume onde um refrão cativante e viciante enche os ares, a letra traz mensagens pouco peculiares: Eu não me importo com a sua vida, eu só quero que você morra, não acredite em minhas palavras, apenas sua morte dolorosa é suficiente.

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O disco porta- se muito versátil e decorre sem perder o “punch”, mesmo quando o tema é mais brando, um exemplo é música “Waiting for a Chance”, que distribui linhas mais melodiosas junto a um contexto mais sentimental.

Individualmente o grupo é bem técnico e sabe dosar a mão perante o que pede as canções. Gostaria de destacar o vocal, por mais que num primeiro momento soe muito parecido com James Hetfield do Metallica, ao decorrer do álbum podemos perceber sua característica real, porem claro, sem perder a tal influência marcante. Outro ponto alto são as bases arquitetadas pelas guitarras e bateria, além de ótimas linhas de baixo, este que dispõem de desenhos diferentes e curtos em todas as canções.

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O ponto alto a meu ver fica por conta da linda “Strange way of Living”, a música começa com um penetrante dedilhado em mi menor que se transforma num riff marcante, o canto é muito expressivo e prepara o caminho para a linda melodia do refrão.

 The Goths entra de cabeça no nosso vasto cenário nacional, apresentando um disco marcante, bem produzido, bem composto e caprichado, provando que músicas inspiradas somada ao que se ama, sempre dará vida ao Heavy Metal.

Faixas:

01 – The Death

02 – Killing Your Fate

03 – Kingdom Of Sorrow

04 – Waiting For Changes

05 – Me… My Own Enemy

06 – Strange Way Of Living

07 – Nightmares In Your Head

08 – Too Late

 

 

 

 

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