Thrash Metal “Casca Grossa´´ com variações entre o Heavy Tradicional e o Death Metal. Assim é possível definir Overthrow the Bastard, Segundo álbum dos Gauchos do SuperSonic Brewer.

Banda formanda em 2004 que vem apresentando ainda mais técnica e qualidade com esse mais recente trabalho,demonstram  a pegada feroz dos músicos Vinicius Durli (Baixo e Vocal), Rodrigo Fiorini (Guitarra), Mauricio Menegoto (Guitarra) e Evandro “Piki´´ (Bateria) que não se limitam a fazer um som brutal e pesado. Com muita qualidade.

Com influencias diretas de Machine Head e Black Label Society a banda constrói cadencias e riffs que deixam a musica cheia e bem variada. Tudo isso criado com a indentidade da banda que os apresentam com uma personalidade única. E claro sem perder o peso!!!!

Após uma pequena e bela Intro “Global Domination´´ a banda começa a destilar seus Riffs com a faixa “ terrorstorm´´ que já vem como uma pedrada no meio da fuça, Vocais graves e estridentes caminha junto com as doses cavaleres de riffs das guitarras. Bateria e baixo formam uma cozinha coesa e em perfeita sintonia. Uma bela musica para abrir o álbum.

Na faixa “Broken Line´´ os músicos apresentam uma musica que varia do Heavy Tradicional ao Trash old School, para um desconhecido é capaz ate confundir os primeiros acordes com uma musica do Accept. Guitarras dobradas e Riffs perfeitos fazem dessa musica um dos pontos altos do álbum.  Impressiona a qualidade dos solos e as variações e quebradas conduzidas pela bateria. Musica muito rápida e forte.

Mantendo a velocidade com quebradas de tempo em tempo a faixa “Hammer Down´´  tem como destaque o Vocal que em algumas partes da faixa utiliza de um vocal mais forte e gutural, com um andamento mais elaborado a musica também apresenta um solo com uma base muito bem técnica e profusa.

“Dirty Ass´´ é rápida e perfeita para quebrar pescoços. Explorando pedais duplos a bateria faz a diferença na cadencia e velocidade que a musica apresenta. Fica nítida a qualidade da produção desse álbum. Nenhum instrumento se sobre sai sobre o outro. Todos são perceptíveis e de fácil entendimento na hora de se escutar o Play.

Na faixa “End Times´´ temos outra grande faixa com variações. Muito bem trabalhada os músicos demonstram muita competência em todo o andamento da faixa. Mais cadenciada a musica é uma ótima pedida para você que ainda não conhece a banda iniciar sua audição. Uma das melhores do álbum.

Levando o nome do álbum a Faixa “Overthrow the Bastard´´ apresenta elementos variados com as guitarras em tons diferentes que se completam em todo andamento da musica. Quebrada e com muitas partes tocadas e velocidades diferentes a musica apresenta muita influencia de Machine Head.

Com início bem Heavy Metal e destaque para o Baixo a faixa                      “ Faithfulness Beyond Forever´´ é uma musica instrumental que apresenta a qualidade técnica de cada musico da banda. Confesso que não sou fã de musica instrumental, mas essa me deixou realmente satisfeito com todo o andamento. Sem ser enjoativa e muito bem elaborada no qual todos os músicos em certo ponto se destacam com suas qualidades individuais e em conjunto sem soar cansativo e datado.

Beirando o Death Metal “Vatican´s Downfall´´ começa agressiva e muito rápida. Essa é na opinião de quem escreve uma das mais rápidas e intensas musicas do álbum. Vocais mais rasgados dão o ar de brutalidade na faixa. Pra quem curte essa variação entre os estilos Thrash e Death essa é uma musica que executa isso com maestria.

A faixa “On The Ashes of Insanity´´ deixa bem claro que a banda tem sua personalidade formada e com intenções bem claras do que querem apresentar com sua musica. Mais uma vez eles apresentam uma faixa com muita técnica, variações e velocidade. Impressiona o encaixe da voz nos momentos de velocidade e também nas partes mais cadenciadas. Excelente musica.

Encerrando o Play temos a musica “Truth, Faith and Honor´´ que para um fã de Thrash metal pode encontrar nessa musica muitos influencias de Pantera. Com inicio cadenciado e fim mais rápido e brutal a musica é outra grande composição desse grupo Gaucho que merece todo o destaque do nosso cenário nacional.

Encerro essa resenha com muito orgulho de ter conhecido essa banda brasileira e sem soar piegas ou puxa saquismo da minha parte resalto que hoje SUPERSONIC BREWER esta entre as minhas bandas prediletas do Cenário nacional. Se você ainda não conhece e é fã dos estilos que influenciam esses músicos eu afirmo que você esta perdendo tempo em não procurar logo o material deles. Você não ira se arrepender.

Formação:

Vinicius Durli (Baixo e Vocal)

Rodrigo Fiorini (Guitarra)

Mauricio Menegoto (Guitarra)

Evandro “Piki´´ (Bateria)

 

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