No dia 12 de agosto quatro bandas de metal se reuniram para um show totalmente em prol da música. Isso porque músico gosta mesmo é de tocar. “O objetivo desse evento é porque a gente queria fazer um som junto”, disse Fabiano Guolo, frotman do Krucipha. O dia foi propício porque na fria Curitiba o dia foi ensolarado. Então, o que fazer na cidade, num domingo à noite, após um dia de sol intenso? O palco desse encontro pesado foi o 92 Graus The Underground Pub. A casa já é tradicional quando se fala em bandas autorais e alternativas e está em funcionamento desde 1991.

Fabiano Guolo, vocalista do Krucipha. Fotografia: Angela Missawa.
A primeira banda a subir no palco foi a Dead Sky Dawning. A banda é formada por Gio Fergom, no vocal e na guitarra, Daniel Propst na guitarra, Nélio Gomes no baixo e Gabriel Adam na bateria. Criada em 2016, Dead Sky Dawning lançou seu álbum “Try Fail Overcome” em janeiro de 2018 pela Whoracle Records. Desse álbum eles tocaram “Rebuild Yourself”, “Inner Storm”, “Your Time” e “Edge of Reality” e “Tiamat”, “Ethereal Domain”, do primeiro EP “The Happening”.

Legacy of Kain. Fotografia: Angela Missawa.
A próxima a assumir o palco foi Legacy of Kain. Poucas bandas optam por criar suas músicas em português, talvez porque o inglês dê a ligeira impressão de combinar mais com o estilo, talvez porque estamos acostumados a ouvir em inglês. Mas LOK tem suas letras em português e combinou perfeitamente com o vocal gutural.

Legacy of Kain. Fotografia: Angela Missawa.
A banda é formada por Markos Franzmann no vocal, Karim Serri na guitarra e Tiago Rodrigues na bateria. Para esse show foi feita uma participação especial no baixo de Khaoe Rocha, do Krucipha. O set list foi composto por “DF”, “Cicatrizes”, “Inverso”, “Frieza”, “Anestesia”, “Condenados”, “Dias Piores”, O Trono”, “Legado” e uma cover “Ace of Spades”, do Motörhead.

Legacy of Kain. Fotografia: Angela Missawa.
O Krucipha tem trabalhando bastante o último álbum “Inhuman Nature” nos shows (confira resenhas aqui e aqui). Mas para o dia 12 de agosto, os caras do Metal Pinhão fizeram um set list bem equilibrado.

Krucipha. Fotografia: Angela Missawa.
As músicas para esse show foram “Indigenous Self”, “Reason Lost” e “Affordiction”, do “Hindsight Square One” e as clássicas “F.O.M.O”, “Mass Oppression”, “Mass Catharsis”, do segundo álbum.
A banda é formada por Fabiano Guolo no vocal e na guitarra, Luis Ferraz na guitarra, Khaoe Rocha no baixo, Felipe Nester na bateria e Nicholas Pedroso na percussão. O show do Krucipha é bem dinâmico e enérgico. Até o público mais comedido se pega balançando a cabeça e soltando um “mass” discretamente. Ponto positivo para eles que, além da música de qualidade, tem uma interação bem forte com a plateia.

Krucipha. Fotografia: Angela Missawa.
Os paulistas da Endrah finalizaram a noite. O set list foi composto por “Over it”, “Worms of Envy”, “Turns Blue”, “A lot of blood”, “Priced out of paradise”, “Your life deleted”, “They want to kill us all” e “61 rounds”, que pelo nome já demonstra qual a temática principal. “A gente sempre quer passar esse lado da luta nas músicas”, disse o guitarrista Covero.

Endrah. Fotografia: Angela Missawa.
Endrah é formado por Relentless no vocal, Covero na guitarra, Henrique Pucci na bateria e Adriano Vilela no baixo. Covero ainda disse que esse foi o primeiro show para o público metaleiro, com a nova formação da banda. Relentless é muito expressivo e por vezes até teatral no palco, como por exemplo, quando utilizou o microfone para simular um suicídio.

Endrah. Fotografia: Angela Missawa.