Resenha: Seven Thorns – Symphony Of Shadows (2018)

A banda Dinamarquesa de Power Metal, Seven Thorns, estará lançando o seu terceiro álbum “Symphony Of Shadows” no dia 14 de dezembro, via Mighty Music. Com exclusividade, trago uma resenha completa do álbum com antecedência, agradecendo o baterista Lars Borup pelo contato e envio do material.

A banda, que foi formada em 1998, faz um Power Metal que agradará muito os fãs de Angra, HelloweenStratovarius, enfim, as bandas clássicas do Power Metal com aquele tom melódico e épico.

Abrindo o álbum temos a grandiosa “Evil Within“, que tem um refrão sensacional, além de um solo de guitarra que tira o fôlego, abre o álbum com maestria. Seguida de “Black Fortress“, onde destaco o baixo que aparece bem no seu início, acompanhando muito bem a entrada das guitarras. Agradável de ouvir.

Ethereal (I’m Still Possessed)” chega com outro ótimo trabalho das guitarras de Gabriel Tuxen, acompanhadas de um ótimo trabalho de Lars nos bumbos duplos. Destaque para a ponte, onde os teclados aparecem muito bem. “Beneath a Crescent Moon” me lembrou um pouco alguma coisa do Epica, com elementos do Metal Sinfônico muito bem encaixados na faixa, ainda mais por conta da presença de uma voz feminina.

A moderna “Castaway” tem um refrão muito bem trabalhado, com harmonias bem encaixadas e backing vocals deixando a faixa mais encorpada. Asger W. Nielsen deixa uma ótima impressão no final da faixa com seus teclados.

Last Goodbye” volta com o Power Metal melódico, com palhetadas rápidas e cadenciadas, os riffs são muito bem tocados. Sem dúvidas uma das melhores faixas do álbum. “Virtual Supremacy” tem um tom futurista, lembra até alguma coisa do Dream Theater, principalmente por conta do teclado. A técnica dos músicos impressiona. Outra ótima faixa.

Na reta final da audição, a ótima “Shadows Prelude” nos encaminha para a faixa título do álbum, essa que é um épico de seis minutos, com um show de todos os músicos, que mostram estar bem entrosados. A harmonia é ótimo e os backings vocals se encaixam perfeitamente. A performance de Tuxen nas guitarras e Nielsen nos teclados merecem um destaque a mais, pois estão sensacionais. A melhor faixa do álbum, fechando com chave de ouro.

A produção de Tue Madsen foi muito boa, a mixagem está perfeita, sem exageros e com tudo bem audível. A performance de todos está incrível, além de todos os outros citados, o vocalista Björn Asking dá um show a parte, notas perfeitas e no lugar certo. Uma grande surpresa para meus ouvidos, é um álbum que recomendo para qualquer um que goste de boa música.

Formação:
Björn Asking (vocal);
Gabriel Tuxen (guitarra);
Asger W. Nielsen (teclado);
Mads Mølbæk (baixo);
Lars Borup (bateria).

Faixas:
1. Evil Within
2. Black Fortress
3. Ethereal (I’m Still Possessed)
4. Beneath a Crescent Moon
5. Castaway
6. Last Goodbye
7.Virtual Supremacy
8. Shadows Prelude
9. Symphony of Shadows

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