Resenha: Pyramaze – Bloodlines

O Pyramaze é uma banda de Metal Melódico (Metal Progressivo, também), formada no ano de 2001 na Dinamarca. Com sete discos de estúdio no currículo, a banda passou a viver uma nova fase quando Terje Haroy assumiu o posto de vocalista; uma nova fase também, porque na época o Pyramaze retornava de um hiato de sete anos; uma nova fase também, porque a banda deixou o Metal Progressivo em segundo plano e passou a soar muito mais melódica.

O mais recente álbum de estúdio, “Bloodlines”, foi lançado na sexta-feira passada (23), via AFM Records – o segundo com a gravadora alemã – mostrando que o entrosamento da nova formação (não tão nova assim) está mais afiada do que nunca.

“Bloodlines” segue a marca do Metal Melódico, com doses progressivas, com influências sinfônicas, de bandas como o Evergrey. E eu cito o Evergrey, justamente por ser uma banda com o instrumental pesado e, ao mesmo tempo, melódico o suficiente para atingir públicos diferentes. Entretanto, os dinamarqueses do Pyramaze conseguem soar mais radiofônicos ainda!

O álbum se inicia com o interlude, “Bloodlines” (que, entre tantos interludes, não pareceu a melhor as aberturas), e depois conta com uma sequência de quatro faixas (“Taking What’s Mine”, Fortress”, “Broken Arrow” e “Even If You’re Gone”) cuja base instrumental extremamente bem trabalhado, tendo o apogeu os refrãos para ser entoados por multidões, devido a voz carismática e potente de Haroy. O ápice, sem dúvidas, é o single “Broken Arrow”: um hit instantâneo.

A sequência matadora é quebrada, com a balada que conta com a participação da talentosa e requisitada, Melissa Bonny, “Alliance”. A outra metade do álbum torna a ser arrebatadora, assim como a primeira, e termina na faixa instrumental de encerramento, “Wolves of The Sea”. Assim como o início, o fim também não me pareceu o mais adequado. Mas a prova de que o sucessor de “Epitaph” é tão bom, é o fato de os pontos baixos do disco serem exatamente duas faixas instrumentais.

É uma pena que o Metal já não seja um estilo que seja capaz de lotar estádios (com exceção a algumas bandas clássicas), porque o Pyramaze é uma daquelas bandas que trabalharam para chegar neste estágio da carreira. Quando eu mencionei que a sonoridade era radiofônica, foi com uma conotação distante de ser negativa. Pelo contrário, isso mostra a qualidade que a banda conseguiu atingir.

Imagem dos integrantes do Pyramaze
Reprodução: Facebook/ Pyramaze

Pyramaze – Bloodlines
Data de Lançamento: 23/06/2023
Gravadora: AFM Records

Formação:
TERJE HARØY (vocais)
JACOB HANSEN (guitarra)
JONAH WEINGARTEN (teclado)
MORTEN GADE SØRENSEN (bateria)

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