Resenha: Heryn Dae – Heryn Dae (2016)

Fundado em 2013, o Heryn Dae lançou três anos depois seu único álbum de estúdio, que leva o nome da banda. Formado por Victor Moura (vocal), Juliano Bianchi (guitarra), Cristiano Pereira (bateria) e Ricardo Bach (baixo), o grupo catarinense traz um disco de Heavy Metal com vários momentos épicos, mas que ao mesmo tempo peca pela qualidade da produção, fator compreensível em se tratando de um disco de estreia.

Falando do álbum em si, este inicia com a introdução “March to Die”, que tem uma narração no trecho inicial e se torna instrumental no decorrer. A faixa cria um clima épico que prepara o ouvinte para a seguinte, “Final Fantasy”. A segunda música, que já apresenta alguns problemas de gravação mais nítidos, traz um Heavy Metal bem interessante, com alguns momentos mais voltada para o Power Metal.

A faixa que dá nome à banda e ao álbum, “Heryn Dae”, apresenta alguns efeitos sonoros que são muito legais. O andamento lembra um pouco algumas músicas da carreira solo de Ronnie James Dio e culmina num refrão de fácil assimilação, daqueles que dá para cantar junto logo de cara.

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A quarta música, “Death”, traz um vocal mais agressivo e um instrumental que remete ao Power Metal com a bateria destruindo tudo. Na sequência, “Shadow’s Prologue” alterna momentos com vocal mais intenso com outros onde a voz limpa dá as caras. A faixa tem um andamento predominantemente mais arrastado, mas o peso da guitarra dá uma incrementada no som perto do fim.

“Lucy” começa com todo gás, mas logo se torna outra música lenta, mas com guitarras mais pesadas. A música tem uma certa aura “épica”, que paira por boa parte do disco. O problema da faixa, entretanto, acaba caindo novamente na gravação precária, principalmente na bateria, que compromete um pouco a audição do trabalho.

As músicas “Kings of the Anarchy” e “Evil Fortress” encerram o álbum. Na primeira, o Heryn Dae usa novamente efeitos sonoros para criar um clima diferenciado. A faixa fica bem pesada com a guitarra de Juliano Bianchi mandando ver e mais uma vez, aliada à voz agressiva de Victor Moura. A segunda é a mais longa de todo o disco, com pouco mais de 8 minutos, e tem um andamento inicial bem cansativo, até entrar o instrumental com uma certa dose de peso, sendo, no geral, uma faixa bem regular.

Apesar dos já citados problemas com a gravação do disco, o Heryn Dae mostra suas qualidades no trabalho de estreia que, se bem trabalhadas nos próximos discos junto com uma condição sonora melhor, podem fazer a banda sonhar mais alto.

Formação:
Victor Moura (vocal);
Juliano Bianchi (guitarra);
Cristiano Pereira (bateria);
Ricardo Bach (baixo).

Faixas:
01 – March to Die
02 – Final Fantasy
03 – Heryn Dae
04 – Death
05 – Shadow’s Prologue
06 – Lucy
07 – Kings of the Anarchy
08 – Evil Fortress

Contato:
bandaheryndae@hotmail.com

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