Resenha: Finntroll – Vredesvävd (2020)

O álbum “Vredesvävd”, é o sétimo e mais novo lançamento dos trolls finlandeses, Finntroll, que passou sete anos desde o último lançamento da banda!

Lançado no dia 18 de setembro, pela Century Media Records, o álbum de blackened folk metal “Vredesvävd” traz aquele misto de death e black metal, com referências de folk, e está sonoramente mais pesado do que os álbuns anteriores.

O álbum fala sobre ira, e sobre as jornadas que você faz para dentro e fora de sim mesmo, sobre olhar para o seu interior.

A faixa de abertura é “Väktaren”, uma intro apenas instrumental bem misteriosa e orquestrada, seria a trilha sonora perfeita de um filme de guerra antigo.
É seguida por “Att Döda Med En Sten”, é extremamente rápida e bem marcada com um teclado, e a parte instrumental chega a lembrar um power metal, se não fosse os berros estridentes de Mathias ‘Vreth’ se mostrando mais forte do que nunca.

“Ormfolk” foi o primeiro single a ser lançado para a promo do álbum tem uma melodia bem marcante. “Gränars Väg”, começa mais folk e lembra bastante o último álbum da banda. Assim como “Forsen”, que se tornou a minha música favorita da banda, e foi o segundo single lançado, com um clipe animado bem ao estilo “folclórico” nórdico. Ambas as músicas pendem um pouco mais para as influências folk, enquanto as outras seguem no death e black metal, e te fazem querer pegar uma cerveja trincando e sair pulando em volta de uma fogueira batendo cabelo.

“Vid Häxans Härd” começa bem calminha, dando indícios de que seria a faixa cadenciada do disco, mas surpreende com uma bateria digna da raiz do black metal e com o vocal esmagador.
É difícil resenhar um álbum que conta com influências de vários estilos, e instrumentos diferentes , e as faixas “Myren” e “Stjärnors Mjöd” seguem na linha das que parecem power, têm um folk, lembra death, mas é black metal, e esse que é o especial do disco, a imprevisibilidade.

“Mask” foi o terceiro e último single do álbum e deixa desde o começo a melodia bem marcada com os teclados e o clima dela lembra bastante a intro do álbum.
A última faixa é “Ylaren”, achei uma das mais legais do álbum, o refrão é bem o Finntroll que conhecemos e carrega a ira e essência que todo fã espera.

O álbum se mantém fiel a proposta da banda e ao tema do álbum, a ira se faz sentir em todos os berros e nos pedais duplos extremamente pesados e carregados da bateria.