Psycho Walls: conheça a história e influências de Adson, baterista da banda

A amplitude sonora proposta na música do Psycho Walls necessita, naturalmente, de uma condução rítmica segura e criativa. O baterista Adson Ricardo assume essa função com louvor e enriquece as composições da banda com suas batidas e viradas precisas. Conversamos brevemente com o músico para saber um pouco mais sobre a forma como ele despertou para o instrumento e quais são os seus referenciais. Confira:

Conte como descobriu a música e o Rock and Roll (qual foi seu primeiro contato)

Lembro que, com 8 anos, comecei a curtir algumas bandas (Bush, Metallica, Black Sabbath, Death, Creedence, entre outras). Mas era uma época muito difícil. Não tinha tanto recurso para se ouvir música. Meu irmão tinha um walkman, meu pai tinha um toca discos, e dessa forma fui descobrindo a música em geral. Hoje eu vejo o quanto isso é facil graças as plataformas digitais. Fiquei um bom tempo dependendo da sorte de ter discos e fitas próximas com músicas do meu gosto. Mas no fim, tudo deu certo.

Como descobriu a bateria e descobriu que seria um batera

Sinceramente, não lembro bem quando comecei a gostar de bateria. Acho que por volta dos meus 14 anos comecei a reparar mais no som dela nas músicas. Gostava das batidas graves de dois bumbos sem ter a mínima noção do que era aquilo. Automaticamente fui descobrindo cada parte desse instrumento e treinando na minha bateria imaginária. Eu nunca tive aula ou treinei em uma de verdade. A coordenação que eu tenho, adquiri pisando no chão, usando mesas e cadeiras como suporte e, por volta dos meus 20 anos, quando entrei na minha primeira banda, que por coincidência dois integrantes da Psycho Walls faziam parte dela (Yuji Hamamura e Gabriel Giordano), pude tocar em uma bateria pela primeira vez. Não foi tão difícil, pois eu já tinha a coordenação que precisava graças a minha imaginação.

Cite três bateristas que te influenciam

É difícil escolher 3 bateristas apenas. Muitos me influenciaram e influenciam até hoje, por exemplo: Mikkey Dee, Lars, John Bonham, Sebastian Lenser, entre outros…

Mas, de fato, tive etapas, e o ex-baterista do Slipknot, Joey Jordison, me influenciou muito na minha adolescência e no que sou hoje. Mike Portnoy também foi e é uma grande influência pra mim. E, por fim, um dos bateras que eu mais acompanho hoje é o Eloy Casagrande.

Cite três músicas desses mesmos bateristas

Joey Jordison (People = shit), Mike Portnoy (The Dance of Eternity) e Eloy Casagrande (Isolation).

Deixe um recado de como entrega na sua música a mensagem aos fãs da banda

Tento entregar ao máximo a naturalidade. Sempre tem um pouco de cada ídolo meu nas composições. Mas gosto do improviso, do feeling. A técnica é muito importante, mas tocar com a alma e sair esgotado dos shows é a minha prioridade.