O vocalista e guitarrista do Pink Floyd , David Gilmour , twittou apoio à Ucrânia nesta terça-feira. “Soldados russos, parem de matar seus rmãos”, escreveu ele. “Não haverá vencedores nesta guerra.” Ele pontuou sua mensagem dizendo: “Putin deve ir”. No tweet, ele incluiu o lyric video de sua música antiguerra de 2015, “In Any Tongue”. Suas palavras, escritas por Polly Samson – esposa e colaboradora de Gilmour desde o álbum The Division Bell (1994), do Pink Floyd – descrevem soldados morrendo e crianças chorando. “Ouvi dizer que ‘Mama’ soa igual em qualquer língua”, diz um refrão. A música tem um significado pessoal para Gilmour e Samson como casal, no contexto da invasão russa da Ucrânia, como Gilmour explicou em seu tweet. “Minha nora é ucraniana e minhas netas querem visitar e conhecer seu lindo país”, escreveu ele. “Pare com isso antes que tudo seja destruído.” Abaixo você assiste a uma performance de David Gilmour, na Polônia, da canção:
Na semana passada, músicos de todo o mundo se manifestaram contra o presidente russo, Vladimir Putin. Stevie Nicks comparou Putin a Hitler em uma carta pessoal na qual ela disse estar preocupada com um amigo ucraniano. “Estou chorando desde que li sobre a invasão”, escreveu ela. Dee Snider, do Twisted Sister, cujo avô era ucraniano, também deu seu apoio aos ucranianos usando “We’re Not Gonna Take It” de sua banda. “As pessoas estão me perguntando por que eu endossei o uso de ‘Nós não vamos aceitar’ para o povo ucraniano e não para os anti-máscaras”, escreveu ele no Twitter . “Bem, um uso é para uma batalha justa contra a opressão; o outro é uma pisada infantil contra uma inconveniência”.
Músicos na Ucrânia também estão preocupados com seu futuro e estão analisando o relacionamento de seu país com a Rússia, após a revolução de 2014 que a tornou uma democracia. “Pense no paradoxo de tudo isso”, disse Kyrylo Brener, que toca no trio Kat de Kharkiv, à Rolling Stone . “Putin e o governo russo, eles nos odeiam e não querem que existamos. Mas, ao mesmo tempo, eles criaram esta nação e a mentalidade da nação. Antes de 2014, acho que muitas pessoas, inclusive eu, estavam apenas vivendo nossas vidas. Depois que todas essas coisas aconteceram, sua mentalidade muda e começamos a encontrar nossa identidade. E isso impactou a música também.”
Fonte Revista Rolling Stone
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