São quase dez anos de carreira, o que fez com que o grupo siciliano, Partinico Rose, moldasse seu som à sua moda e conseguisse atingir uma identidade. Hoje, estabilizados com o líder Vincenzo Cannizzo (vocal e guitarra), Massimo Russo no baixo, Carlo Schembari na bateria e sintetizadores, além da convidada Martina Monaca (violoncelo), eles lançam seu mais novo disco, “Undeclinable Ways”, o segundo trabalho cheio da carreira.

“Undeclinable Ways” a primeira instância é um disco que prova o auge criativo do grupo, que se mostra seguro, além de uma maturidade incrível. Claro, tudo desenvolto na personalidade que criaram durante este tempo de estrada, que contou aliás com o período pandêmico, sendo este um dos temas do disco, que também fala sobre morte no trabalho e violência contra mulher. Isto é, além de toda qualidade sonora, a banda prima por trazer temas pertinentes.

Com uma produção orgânica, mas que não dispensa os recursos tecnológicos atuais, a banda consegue uma sonoridade natural, com timbres muito bem elaborados, que acabam sendo simplesmente essenciais na audição do trabalho, que contém 11 composições distribuídas em quase quarenta minutos de boa música.

O repertório é equilibrado, e a banda transita pelo rock alternativo e suas facetas, sempre aliando peso e melodia. Impossível não mencionar a trinca inicial formada pelas faixas “Pitiful End”, que abre o disco com uma pegada intensa, a explosiva “Prisioners” e “Crazy Shard” com suas guitarras gordurosas. Elas simplesmente mostram o porquê de o Partinico Rose ter chegado até aqui.

Mas, o disco, obviamente, não se resume somente a isso, e ainda traz mais versatilidade do que se possa imaginar e logo na quarta composição, a bela balada “Runaround”, que apresenta elementos acústicos e a inserção esplendorosa do violoncelo de Martina, mostra o lado mais sofisticado do trio da Itália. Detalhe para a veia levemente post-punk.

Claro, o disco não se restringe a isso, e outras faixas, assim como o álbum todo, merecem uma audição completa e detalhada, até porque, apesar de aliar técnica e contar com ricos arranjos, a sonoridade do grupo não exige muito do ouvinte. Além do mais, um leve contexto pop faz com que a banda soe abrangente e possa atingir diversos públicos.

A faixa título, que também aposta numa sonoridade mais obscura e cadenciada, e “Rebuild”, com seu peso e melodias aliados, também merecem atenção, na à toa sendo lançadas como singles prévios. Fãs de rock alternativo em todas as suas formas, atentem-se.

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