O Madman Ozzy Osbourne diz que está “impressionado” com o fato de ter sido indicado em quatro categorias no 65º Grammy Awards. Ozzy usou a sua conta no Twitter para se expressar junto a uma foto-montagem das indicações ao prêmio. Ele disse:
"Estou honestamente impressionado. Fazer este álbum foi uma ótima maneira de voltar ao trabalho enquanto eu continuava a me curar. É muito bom ser reconhecido neste ponto da minha carreira #PatientNumber9
As indicações são:
A música de Ozzy, “Patient Number 9” (com participação de Jeff Beck) foi indicada para “Melhor Performance de Rock” e “Melhor Canção de Rock”, enquanto seu último álbum, Patient Number 9, está concorrendo a “Melhor Álbum de Rock”. Outra faixa de Patient Number 9, “Degradation Rules” (com participação de Tony Iommi) concorre ao Grammy de “Melhor Performance de Metal”.
O indicado ao Hall da Fama do Rock And Roll, que foi impedido de fazer turnês por uma série de problemas de saúde nos últimos anos, já ganhou três prêmios Grammy e recebeu oito indicações. Em 1993, Ozzy ganhou um Grammy Award solo de “Melhor Performance de Metal” por “I Don’t Want To Change The World” e dois Grammys como membro do Black Sabbath, por “Melhor Performance de Metal”, em 2000 por “Iron Man” e em 2013 para “Melhor Performance de Metal” por “God Is Dead?”, de 13.
Segue-se uma sessão de perguntas e respostas com Ozzy sobre suas últimas indicações.
Qual é a sensação de ter recebido quatro indicações para o novo álbum?
Ozzy: “Sinceramente, estou impressionado. Fazer este álbum foi uma ótima maneira de voltar ao trabalho enquanto eu continuava a me curar. É muito bom ser reconhecido neste ponto da minha carreira.”
Entre a pandemia e suas cirurgias, você acha que isso contribuiu para fazer outro disco tão rápido?
Ozzy: “Bem, o que aconteceu foi que eu tive todo esse tempo – todos nós fizemos durante a pandemia. Em vez de ficar deitado e apenas fazer minha fisioterapia, o álbum realmente me levou a fazer algo que amo.”
Qual era a sua mentalidade quando você estava escrevendo e gravando o álbum?
Ozzy: “Eu estava pensando sobre os tempos em que vivemos. Não havia muitas notícias boas. Foi uma porra de guerra na Ucrânia e a pandemia. O mundo parecia estar à beira de uma coisa ruim.”
Como você se sente neste ponto de sua carreira tendo o tipo de notoriedade que você alcançou com este álbum?
Ozzy: “O negócio sempre me surpreende. Nunca é uma aposta segura. Já fiz coisas no passado em que dizia a mim mesmo ‘isso vai ser um sucesso.’ Aí foi por água abaixo e outras coisas que eu fiz… Foi o contrário. Estou muito animado com o apoio.”
O interessante sobre o álbum é que ele apresenta músicos de renome, incluindo alguns velhos amigos.
Ozzy: “Ah, sim. Quero dizer, as guitarras são Tony [ Iommi ], Zakk [ Wylde ], Eric Clapton e o trabalho fenomenal de Jeff Beck, além de Robert Trujillo no baixo. Ficou melhor do que eu esperava. E ter Taylor Hawkins comigo no estúdio uma ou duas semanas antes de morrer foi incrível. Pensar que ele se foi parte meu coração.
Deve ser especial que “Degradation Rules”, que apresenta Tony Iommi, tenha sido indicado ao Grammy.
Ozzy: “Que ótimas notícias. Quero dizer, essa música daria uma ótima faixa do Black Sabbath. É uma música muito bem estruturada. Conheço Tony desde os 12 anos de idade e estou feliz em dizer que nós mantivemos uma amizade muito boa. Tony tem me apoiado muito durante a minha recuperação da cirurgia. Ele está em contato constante, o que tem sido ótimo.”
Como é a colaboração com o produtor Andrew Watt?
Ozzy: “Ele é muito melhor do que a maioria dos produtores em colaboração. O fato de ele tocar guitarra, e eu não, e ele trabalhar com máquinas e eu não, torna tudo mais fácil. É ótimo trabalhar com ele. Terminamos discutindo um pouco com… às vezes, mas não muito.”
Patient Number 9 – lançado em 9 de setembro e marcando o 13º álbum solo de estúdio de Ozzy – triunfantemente estabelece novos recordes de carreira para o cantor e compositor indicado ao Hall da Fama do Rock And Roll e vencedor do Grammy. O álbum aclamado pela crítica superou suas entradas anteriores nas paradas com números recordes em todo o mundo. Nos Estados Unidos, o álbum estreou em primeiro lugar em várias paradas: Top Album Sales ( o primeiro número 1 de Ozzy nesta parada), Top Current Album Sales (outro primeiro), Top Rock & Alternative Albums, Top Rock Albums , Top Hard Rock Albums, Top Vinyl Albums e Tastemaker Albums charts; e em terceiro lugar na parada de álbuns da Billboard 200. Globalmente, o álbum alcançou o primeiro lugar no Canadá; 2º lugar no topo da carreira no Reino Unido, Austrália, Finlândia e Itália; No. 6 na Holanda e Nova Zelândia; nº 8 na Bélgica; e nº 14 da França. Outros destaques incluem o número 2 na Áustria, Alemanha e Suécia; nº 3 na Suíça; e nº 4 na Noruega.
Trabalhando com o produtor Andrew Watt pela segunda vez, Ozzy deu as boas-vindas a uma dinâmica lista A de convidados no álbum. Pela primeira vez, o cofundador, guitarrista e mestre dos riffs do Black Sabbath, Tony Iommi, aparece em um álbum solo de Ozzy. O disco também conta com os guitarristas Jeff Beck, Eric Clapton, Mike McCready e o braço direito de longa data e fera das seis cordas Zakk Wylde, que toca na maioria das faixas. Durante a maior parte do álbum, Chad Smith segurou a bateria, enquanto o falecido Taylor Hawkins aparece em três músicas. O velho amigo e ex- membro da banda Ozzy, Robert Trujillo toca baixo na maioria das faixas do álbum, com Duff McKagan e Chris Chaney fornecendo o baixo em algumas músicas.
Relembre abaixo o aclamado álbum Patient Number 9, de Ozzy Osbourne:
Fonte: Blabbermouth.net
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