Opinião: O triunfo do Melodic Death Metal

Surgido das iniciativas pioneiras de nomes como In Flames, Dark Tranquility e At The Gates, o Melodic Death Metal continua a ser um dos subestilos mais frutíferos e queridos no meio metálico com representantes em diversos países.

O triunfo dele passa por alguns anseios que outros estilos de Metal não resolvem de forma tão satisfatória, por algumas ocasiões. Dentre estes anseios, dois merecem menção.

A retomada da agressividade do Heavy Metal: Com a ascensão do Power Metal, Goth Metal, Symphonic Metal e do New Metal, muitos fãs sentiam que o Heavy estava cada vez mais pomposo, leve e menos ferino, lacuna que o Melodic Death preenche de forma criativa sem esquecer de certa acessibilidade na sua proposta.

Fazer o Metal extremo alcançar mais pessoas: Quem conhece a evolução histórica do Metal Extremo (Thrash, Doom, Black, Death), sabe o quanto o lado mais obscuro do Metal ficou fechado em si mesmo com poucas exceções, sendo o Metallica uma das mais notáveis delas, ao trazer melodia para a música extrema. O Melodic Death demonstrou que é possível ter uma sonoridade mais feroz e alcançar fãs de músicas mais digeríveis, simultaneamente.

Com a fusão de uma característica fortemente associada ao Metal, no caso ser uma música enérgica, e ao contribuir para a saída do Metal Extremo do seu nicho, o Melodic Death Metal demonstra porque continua a ser tão triunfante e influente na música pesada.

Além do mais, a vitória desta variação também inclui sua facilidade de ser combinada com outros estilos de Metal e de música em geral.

Ótimos exemplos da vitalidade continuamente renovada do MDM passam pelos álbuns recomendáveis de nomes tais quais Blood Stain Child, Vesperian Sorrow, Ne Oblisviscaris e Sad Theory.

Se não conhece algum deles, vale muito a pena conferir o caráter plural desta fascinante vertente.

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