Canadá já presenteou a humanidade com alguns dos maiores nomes da cena musical, mas não para por aí. Omens, situada à Winnipeg, em Manitoba, é um dos nomes novos dessa nação norte-americana. Há alguns meses a banda lançou um álbum autointitulado que contribui massivamente para um cenário mais pesado e versátil. Formada por Trev Tuminski (guitarrista e vocalista), Mike Keller (guitarrista), Don Jacks (baterista) e Mike Onufreychuk (baixista) a banda investe em linhas simples, porém pesadas. “Omens”, o álbum, saiu com doze músicas para você aproveitar cada emoção que ele traz, mas esteja disposto a bater cabeça, pois sobrará empolgação.
O quarteto Omens absorve influências de muitas bandas, mas seus conterrâneos do Bachman-Turner Overdrive e The Guess Who certamente não o são. “Divide and Conquer”, primeira canção do disco, nos remete a um hard rock mais pesado. Essa você também pode conferir em um videoclipe, assim como “Make it Quick” que traz um peso mais isolado. Na sequência, “Black Magic” contempla a sua audição com muita distorção; a título de informação, há também versão dela em videoclipe. A música que dá nome ao álbum e à banda vem em seguida, trazendo um misto de peso e melodia, mas nada demasiado.
Agora, se você quer peso e, ao mesmo tempo, velocidade, a sua música é “Loose Ends”. Riff despojado, baixo bem marcado e andamento bravo são as qualidades dessa música. A sua sucessora, “World Falls Away” instiga até o último momento e encanta pela força das bases. Aliás, a guitarra pesada é sem dúvida a marca registrada da Omens. Quando “Unworthy” começa a tocar descobrimos que o grunge é uma das referências marcantes na banda. Agora, se tem uma música em que o baixo impera em sua personalidade, “Damaged Goods” é o nome dela. Trata-se de um verdadeiro vulcão em erupção.
Outra qualidade ainda não mencionada, é a produção do álbum que ficou maravilhosa. Créditos para Keller que em músicas como “Trapdoor” acertou bem a mão. A instigação segue com “Goodbye Forever (See Ya Never)” que é a mais hard rock da lista, principalmente pelo refrão pegajoso como nos moldes dos anos oitenta. E aqui há de se destacar o solo muito bem executado. A música que faz sequência já é mais introspectiva, no entanto, “Was I You Were You Me” não chega a ser uma balada ‘mela-cueca’. O disco se encerra com a pesadíssima “Crowd Pleaser” e, depois dela, esteja à vontade para repetir a playlist.
Ouça “Omens” pelo Spotify:
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https://omensrocks.bandcamp.com
