Não tenha dúvidas que de você ouvirá muito sobre o rock, consequentemente, o metal terem morrido, que não se faz mais bandas como antigamente e blá blá blá. Esse papo, além de quem não se importa, é de alguém que não se informa e está totalmente alienado pela mídia de massa. Ou seja, não acompanha as mídias especializadas e não busca conhecer coisas novas.
Já para aqueles incansáveis amantes da boa música, em especial a pesada, sabem o quanto tem de coisa boa na cena independente do rock e em escala de produção industrial, pois as diversas facetas do estilo estão bem representadas nos quatro cantos do mundo.
E, sempre aparece provas disso e no caso aqui temos o Olive Dares The Darkness, grupo oriundo de Charleston, na Carolina do Sul, que prima por trazer uma mescla de rock e metal que dá muito certo e ainda ganha contextos mais atuais.
Mas, antes de destrinchar o som da banda, vamos apresentar um pouco dos caras. A banda apresenta Becca Darling nos vocais e teclado, Mike Baum na guitarra, Danielle Carlson na bateria e Mr. Minister no baixo. Cada um dos integrantes agrega muito com suas particularidades. Todos ainda joviais, mas experientes em seus instrumentos.
Isso fica evidente neste mais novo single, intitulado “In the Club (The Welcoming Banned From the Club Mix)”. Talvez a música mais versátil do Olive Dares The Darkness, trata-se de uma faixa remix envolvente de “The Welcoming de Asheville”, que ficou perfeita em sua repaginada.
A letra explora as emoções cruas de encontrar fraternidade nas profundezas da depressão, capturando a essência do sentimento visto em meio à luta. Ou seja, é uma música que cativa quem passa por um momento difícil e busca ser notado, provando que isso não é tudo na vida. Mensagem importante, diga-se de passagem.
Mas, a sonoridade não exagera na dramaticidade e passa longe de ser piegas. O que temos em mãos é um metal atual acessível, com grande influência de Halestorm. Mas, o Olive Dares The Darkness soa mais pesado e ao mesmo tempo até mais acessível, o que é uma grande façanha dos norte-americanos.
Em meio a riffs bem desenvolvidos de guitarras, cozinha dinâmica e um trabalho vocal primoroso, incluindo backings providenciais, a banda consegue destilar um som que mescla agressividade na medida e melodias que contagiam. A cada audição, “In the Club (The Welcoming Banned From the Club Mix)” fica mais legal!
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