Oitão: hardcore visceral e novidades sobre a banda na entrevista com o baterista Marcelo BA

Curte um som pesado, intenso e visceral? O mais puro Hardcore – com muitos tons de metal e punk – é tocado pelos músicos Henrique Fogaça (vocal), Marcelo BA (bateria), Ciero (guitarra) e Ed Chavez (baixo). A banda Oitão retrata em suas letras os mais diversos aspectos sociais que assolam nosso país, vitalizando assim a vontade do ouvinte de fazer o bem e ser um indivíduo de melhor caráter. A velocidade, os vocais rasgados e insanos, as viradas de bateria, os riffs de guitarra, a base de contrabaixo: tudo isso em união compõe a paulada que á o som do Oitão. O nome da banda não é por acaso, pois a sonoridade bate nos tímpanos como um tiro. Leia abaixo a entrevista realizada com o baterista Marcelo BA e conheça mais sobre o trabalho da banda e vislumbre os lançamentos futuros. Ao final do texto tu poderás ouvir “Pobre Povo” e conhecer mais sobre a banda.

 

Entrevista:

 

  • Como surgiu o Oitão? Como foi o processo de composição dos dois álbuns da banda?

Marcelo BA: “A banda surgiu em meados de 2007 e era formada pelo Ed, Tadeu e Benê. Na época eu apenas acompanhei o processo, pois não era integrante da banda. O Marcus D’Angelo (Claustrofobia) foi o baterista que gravou o primeiro álbum do Oitão. Pedaço de letra aqui, com outra ali, composição acolá… assim tudo foi tomando forma e somente depois surgiu o nome da banda. Gravei toda a linha de bateria do segundo disco e ajudei em algumas músicas e letras, foi um pouco demorado para gravar mas no final tudo ficou legal.”

  • Além do Hardcore, o Punk e o Metal Extremo compõem o som do Oitão. Quais as maiores influências da banda para criar músicas?

Marcelo BA: “Eu e o Ed temos praticamente a mesma base de influências. Crescemos juntos e eu apresentei uns sons de Metal e Punk para ele (risos). Também ouvimos Rap, bandas nacionais, mas nossa base vem praticamente toda do Metal e do Punk – não tem muito para onde correr. É claro que cada um de nós tem suas preferências individuais, mas como banda, é isso aí.”

Da esq. para dir.: Ed, Fogaça, Ciero, BA. (foto: Tuco)
  • Quais as principais questões sociais abordadas nas letras? Quem realiza as composições? E a parte instrumental, vocês compõem de que forma?

Marcelo BA: “A pobreza, problemas enfrentados por moradores das ruas, drogas, politicagem, por aí vai. Como disse, todos trabalham nas letras, juntamos ideias de um e de outro – claro que em alguns casos a letra já vem praticamente pronta. Nas músicas também não é diferente pois trabalhamos os riffs juntos, juntamos com frases de bateria que vem na minha cabeça e por aí vai.”

  • Sobre o futuro da banda: existe algum projeto ou trabalho em andamento? Vocês pretendem lançar material novo em breve?

Marcelo BA: “Sim, temos algumas músicas para o próximo disco, mas ainda em andamento. Vamos ver a melhor forma possível para lançar em breve. Já está na hora, não é?! (risos).”

  • Comente um pouco sobre o último show do Oitão (Fábrica da Vila Nova Cachoeirinha). Vocês sempre são viscerais no palco!

Marcelo BA: “Cada show tem uma história e uma atmosfera diferente e, nesse último show, não foi diferente. Por mais difícil que seja – por muitas vezes – o público sempre faz a diferença. Nos shows tem uma troca de energia absurda e isso interfere diretamente no nosso trabalho. O que mais nos anima é ver muitos jovens curtindo nosso som, acompanhando a banda em shows e nas redes sociais.”

Banda Oitão no “Rock Na Praça 2017”. (foto: Edu Lawless)
  • Muito obrigado pela entrevista. Admiro bastante o trabalho do Oitão e desejo sucesso para vocês.

Marcelo BA: “Eu, em nome do Oitão, agradeço! Esperamos em breve fazer shows no Rio de Janeiro e em todo território nacional e fora dele também. Oitão na cabeça!”

 

Para conhecer mais sobre a banda, acesse: https://www.facebook.com/Oitao/

 

Ouça a música “Pobre Povo”:

https://www.youtube.com/watch?v=LD9PLxidgSw

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