O guitarrista Trey Azagthoth, único membro fundador presente no Morbid Angel, conversou recentemente com a revista Guitar World. Dentre vários tópicos, o guitarrista falou sobre a época das gravações do controverso álbum Illud Divinum Insanus (2011) e a influência do vocalista/baixista David Vincent na composição e mixagem do mesmo:

“Isso mostra como David e eu estávamos em mundos diferentes naquele tempo. Com certeza ele é um grande artista ao seu modo, mas aquilo se tornou muito diferente em relação ao que eu imaginava. Aquilo foi um esforço confuso e foi por isso que eu decidi mudar a formação da banda.”

“Algumas coisas ficaram legais, mas David deixou seus vocais muito altos – como sempre – e as guitarras-base ficaram soterradas na mixagem. David foi até Los Angeles para finalizar alguns vocais com o engenheiro que mixou o álbum. Ao que tudo indica, David influenciou a mixagem deveria ser. Antes que eu ouvissse a mixagem final eu pensava que o álbum soaria mais pesado. Mas nada poderia salvar uma música idiota como ‘Radikult’, a qual eu simplesmente tentei ignorar. Eu não tive nada a ver com aquilo.”

Trey ainda deu sua opinião sobre o fato de David Vincent ter se juntado com outros músicos para tocar músicas do Morbid Angel sob o nome I Am Morbid:

“As vezes só nos resta rir. Eu estou continuando, mas eu desejo a David tudo de bom em qualquer coisa que ele esteja envolvido. Nós fizemos grandes trabalhos no passado e agora nos separamos. Agora eu tenho pessoas comigo com quem eu posso me relacionar melhor. Trabalhar com Steve (Tucker) é fantástico!”

O Morbid Angel lançou neste mês de dezembro seu nono álbum de estúdio, Kingdoms Disdained, marcando a volta de Steve Tucker aos vocais e contrabaixo. Além de Steve e Trey, formam a banda o guitarrista Dan Vadim Von e o baterista Scott Fuller. Já David Vincent, além de ser o responsável pelo projeto I Am Morbid, foi anunciado como novo vocalista e baixista da banda de Rockabilly HeadCat, substituindo Lemmy Kilmister.

Encontre sua banda favorita