O Manager do Metallica, Peter Mensch, falou sobre o contínuo aumento da banda nos preços dos ingressos na BBCHits, Hype & Hustle: An Insider’s Guide to the Music Business“, apresentado pelo promotor e agente britânico John Giddings.

Giddings comentou (via UCR):

Nos anos 90, ainda vivíamos nas antigas regras. As vendas dos álbuns ainda eram enormes, representando quase 80% da renda de uma banda … não duraria.

Mensch então lembrou o princípio do caso Napster com o Metallica, dizendo:

Quando eu ouvi falar pela primeira vez sobre a Napster, eu estava no escritório. Tivemos que encontrar uma pessoa com um computador em nosso escritório. Ela digitou algumas coisas e vimos, eu não sei, 50 versões de ‘Enter Sandman’.”

Havia um sentimento de que o jogo estava terminado? Sim … Sabíamos que estávamos na merda.

Durante os próximos 5 anos, as vendas de álbuns caíram 50%, impulsionando a demanda de ingressos ao vivo a ficar om o preço nas alturas de acordo com Giddings.

Mensch comentou:

Nós não fizemos um álbum em anos. Isso é exatamente o que fazemos – nós tocamos na frente de nossos fãs. As bandas de rock sempre tiveram trazer isso aos fãs.

Nós fizemos alguns testes nos últimos dois anos. Nós percebemos que o preço mais alto para um ingresso do Metallica poderia ser muito maior do que costumava ser, e nós cobramos isso – e não houve nenhuma reclamação do público.

“Os shows mostram que fazíamos X e agora podemos fazemos 3X. Isso do preço do ingresso mudou tudo.

Em 2017, o Metallica ganhou US$ 66,5 milhões, alcançando o número 10 na lista da Forbes dos músicos mais bem pagos do ano.

Fonte: Ultimate Guitar

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