“Metal Além da Música” é um quadro criado pelos redatores Jéssica da Mata e Renan Soares com o objetivo de falar dos principais estilos dentro do Rock/Metal. A proposta é abordar características peculiares, estilo visual, ideais e mais. Como diz o título da coluna: Metal Além da Música!
O Rock e o Metal são dois dos maiores gêneros musicais que surgiram com o propósito de “protesto”, marcando a sociedade através das décadas com seu visual e atitude. Com o passar dos anos, foram aparecendo novos estilos e vestimentas especificas, e com eles, ideais sobre diversos assuntos, como política, sociedade e religião.
Punk, grunge, gótico, emo, são alguns dos estilos que vocês conhecerão por aqui, desde o seu surgimento, características, convicções e curiosidades.
Hoje, falaremos mais uma vez de um movimento presente nas vertentes mais pesadas do metal, também chamadas de “Metal Extremo”, sendo esse também um dos subgêneros mais populares entre os headbangers, principalmente entre os mais Old School.
Podemos dizer que o Thrash Metal foi uma das primeiras vertentes extremas a surgir no Heavy Metal, tendo o mesmo surgido lá pelos anos 80, sendo praticamente uma reação ao Glam Metal, estilo mais leve com um apelo mais Pop, sendo o Thrash… Basicamente o oposto disso.
Ainda tendo um pouco de influência do chamado Heavy Metal Tradicional, sonoramente, o Thrash Metal se caracteriza por possuir um ritmo mais veloz, mais frenético, mais pesado, mais sujo e mais agressivo, se utilizando principalmente do chamado “pedal duplo”, e da palhetada estilo “tremolo”.
É difícil dizer qual foi a banda que começou o que chamamos hoje de “Thrash Metal”, mas podemos dizer algumas, que claramente tiveram fortes influências em bandas de Speed Metal, e também no Motörhead. Algumas delas são o Venom, Exciter, Metal Church, Exodus, Destruction, Sodom, Kreator, além do famoso “Big 4”, Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax.
Nas questões visuais e ideológicas temos bastantes variações, na questão lírica, os assuntos mais comuns apontados nas letras são coisas referentes a destruição, violência, guerra, e também críticas sociais. Inclusive, o último assunto citado tem sido até bastante comum principalmente entre as bandas da geração recente, ainda mais aquelas que têm um pé no chamado “Crossover”, subgênero que junta elementos do Thrash Metal com os do Punk/Hardcore.
E dependendo da temática, a parte visual também muda bastante, mas independente disso, em um fator todas as bandas de Thrash (ou pelo menos na maioria) tem em comum, é que eles sempre querem chocar nas suas artes.
Na parte das vestimentas, o visual mais comum referente a um típico “thrasher” são as jaquetas jeans cheio de patchs com logos de bandas, sejam essas do próprio Thrash Metal, ou de outros estilos tradicionais e old school dentro do som pesado.
E assim como boa parte dos estilos mais extremos, os integrantes do movimento do Thrash Metal em sua boa parte também são grandes defensores do chamado “underground”, repudiando tudo que venha do “mainstream”. Além de defenderem que o lugar legítimo do gênero é no underground.
Bom, com isso, encerramos o Metal Além da Música de hoje. Fiquem ligados porque daqui a duas semanas estaremos de volta falando sobre um movimento que faz muito headbanger por aí torcer o nariz.
Até a próxima!
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