Metal Além da Música é um quadro criado pelos redatores Jéssica da Mata e Renan Soares com o objetivo de falar sobre os principais estilos dentro do Rock, Metal e outros. A proposta é abordar características peculiares, estilo visual, ideais e mais. Como diz o título desta coluna: Metal Além da Música.
O Rock e o Metal são dois dos maiores gêneros musicais que surgiram com o propósito de “protesto”, marcando a sociedade através das décadas com seu visual e atitude. Com o passar dos anos, foram aparecendo novos estilos e vestimentas específicas e com eles outras ideias sobre diversos assuntos como política, sociedade, e religião.
Punks, grunges, góticos, emos, são alguns dos estilos que você vai conhecer por aqui, desde o seu surgimento, características, convicções e curiosidades.
O Rock and Roll surgiu em meados da década de 50, os precursores foram o Blues, Gospel, Jazz e Country. Naquela época, se tornou um símbolo de resistência e rebeldia, influenciando na forma como a sociedade lidava com o excesso de conservadorismo que estavam inseridos. Os jovens e adolescentes “rebeldes” viam o Rock como uma forma de constestação e se motivados para a formação da sua própria identidade, pois pela primeira vez, tinham algum repressentante que expressava suas angústias e sentimentos nas suas músicas. Foi o início de uma representatividade e luta pelas desigualdades.
Escutar Rock’n’Roll significava não ouvir os pais, políticos e os costumes que guiavam a socidade naquele momento. De uma certa forma, a explosão do Rock fez surgir uma nova América, mais liberal e livre das dificuldades econônimas enfrentadas do pós-guerra. Esse comportamento foi adotado por uma grande geração de adolescentes que estavam insatisfeitos e buscavam alternativas, ansiavam por uma identidade de grupo e perseguiam seus ideiais.
Elvis foi um símbolo, mas outros cantores americanos de Rock dos anos de 1950 também são exemplos dessa rebeldia. O Rock Clássico pode ser dividido em duas gerações, sendo a primeira representada, em sua maioria, pelos negros. Fats Domino, Chuck Berry e Little Richard conquistaram as paradas de sucesso com suas letras de experiências de vida e o drama dos adolescentes de era pós-guerra.
Mesmo com o sucesso, a indústria precisava de um branco para ser a principal figura comercial, sendo assim, a segunda geração do Rock foi formada por brancos. Jerry Lee Lewis, Buddy Holly, Everly Brothers e Elvis Presley (O Rei do Rock). A partir desse momento, o mundo mudou sua opinião e o Rock se transformou em uma imagem com personalidade que a indústria precisava. Uma gravadora, um empresário e Elvis, o Rock estourou em uma geração que trazia uma música carregada de romantismo e rebeldia.
Para expandir o que o Rock’n’Roll já havia alcançado, os Beatles aos poucos perceberam seu poder de influência e foram responsáveis por produzir canções com mensagens mais relevantes para a sociedade.
Nenhuma outra música esteve tão conectada com a realidade de seu tempo quanto o Rock, refletindo a moda, comportamento e atitudes dos jovens. O Rock’n’Roll se transformou em um movimento social, propagou críticas contra o conservadorismo, preconceito entre classes sociais, raças e gêneros. Essa “explosão” teve impactos significativos para a construção de pensamentos mais críticos sobre a realidade vivida e enfrentada por essas gerações. Apesar do tamanho sucesso na época em que surgiu, o Rock’n’Roll era apenas uma pequena amostra do que estava por vir nas próximas gerações.