Um dos tecladistas mais respeitados e técnicos do centro-oeste brasileiro, Marcelo Nascimento, que é fundador da banda Toten e já gravou dois registros de estúdio a frente do grupo e atualmente vem apresentando novos singles, hoje revelou alguns detalhes intimistas sobre sua carreira e informa que novos projetos estão prestes a serem apresentados com sua participação.

Perguntado como conheceu a música pesada, Marcelo revelou: “A paixão pela música veio desde criança. Vários estilos. Estamos falando de uma época de LPs, fita K7s e música nas rádios. Estas eram as únicas fontes praticamente. Bem limitados. Na adolescência o Hard Rock e Heavy Metal virou minha paixão. Sendo as bandas preferidas Van Halen, Helloween e Dio. O Van Halen se tornou objeto de coleção de LPs e fitas VHS quando surgiu a minha paixão por teclado e piano. Tentei aventurar com pequenos projetos com amigos, mas logo passou essa fase e parei de tocar”.

O músico que no início de sua juventude se aventurou em algumas bandas, ficou sem tocar por mais de 20 anos e revelou como chegou aos teclados, confira: “Depois de alguns anos afastado de instrumentos musicais, 23 anos precisamente, surgiu uma vontade muito grande de voltar a tocar. Queria tocar metal mas as músicas e referências que eu ouvia na época não explorava os teclados pois as guitarras eram e sempre foram as estrelas. Como trabalhava viajando muito para SP tive na galeria do rock e na loja Die Hard comentei esse desejo de voltar a tocar. Foi um vendedor amigo que mostrou bandas como Angra, Edguy, Avantasia, Stratovarius e Nightwish aonde o teclado tinha uma tarefa importante. Como já gostava de Helloween desde eras passadas não foi difícil redescobrir essas bandas de Power Metal. Já tinha ouvido uma música ou outra mas não conhecia a fundo a discografia. Agora era só achar pessoas que quisessem tocar esse estilo e foi assim que comecei a tocar Metal no teclado”.

Mesmo tendo começado na adolescência, foi aos 41 anos que Marcelo de fato se tornou músico profissional e adentrou com força no mercado fonográfico. O artista brasileiro tem ídolos respeitados e revela que os nomes de Jens Johansson (Stratovarius), Fábio Laguna (Angra/Hagar e Edu Falasi) e Eddie Van Halen, são suas grandes inspirações no teclado.

Muitos devem se perguntar o que o nome de Eddie Van Halen faz como tecladista, mas Marcelo destaca que: “Dentre estes quero citar uma coisa importante. Todos reconhecem o Eddie Van Halen como grande guitarrista, isto é fato. Mas o que poucos citam é ele como um excelente tecladista. O Eddie antes de tocar guitarra tocava piano e foi vencedor de vários concursos como pianista quando jovem. Foi no álbum 1984 que ele forçou a barra para colocar os teclados, e compôs as músicas praticamente sozinho, o que irritou muito David Lee Roth. E se tornou um dos álbuns mais icônicos na minha opinião. A partir daí o Eddie compôs várias linhas de teclado em vários álbuns, todas tocada por ele.  Para mim o melhor compositor de teclado”.

Confira o clipe da banda Toten, “ Pandemia”, gravada em modo Quarantine Sessions:

Para 2021, o músico estará encabeçando outros projetos paralelamente ao Toten e entre eles, uma banda formada com alguns de seus filhos e um tributo aos clássicos do Hard Rock. Tudo isso sem deixar de compor, gravar e apresentar novos singles e quem sabe, um novo registro de estúdio à frente do Toten.

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