No Live Of My Life de hoje, falarei sobre o tão aclamado Disco ao vivo “Ritualive” do Shaman, realizado em abril de 2003, em São Paulo. Moro em uma cidade que o que predomina é o Sertanejo, e então contrariando muitas pessoas ao meu redor, eu parti desde cedo para algo que me envolvesse, mexesse com meus sentimentos, e foi assim que o Metal se fez presente em minha vida, conheci a banda através de um programa de televisão o qual agora eu não recordo o nome. A super produção na época me chamou a atenção e cada vez mais eu sentia que precisava conhecer mais sobre eles, e assim foi feito, o repertório desse Disco é bem mais extenso em relação ao CD.

A animação começa com a execução de Ancient Wins, dando indícios de como o Ao Vivo seria um marco inesquecível para a banda. Logo em seguida temos,a “Here I Am”, tem mais peso do que a versão de estúdio, é notória a animação dos outros membros, principalmente a do Andre. E o público fica eufórico com a execução da música ao vivo.

As canções “Distant Thunder” e “For Tomorrow” ficam tão perfeitas ao vivo quanto no estúdio, e já dava indícios de que esse disco valeria muito a pena. “Ritual”, não deixa a desejar também, ainda mais ao saber que foi criada no sítio do baterista Ricardo Confessori, considero essa versão mais original do que a de estúdio.

Nas canções ” Over Your Head” e ” Fairy Tale”, temos a participação de dois convidados especiais, Marcus Vianna no violino e George Mouzayek no Derbak, o solo de bateria liderado por Ricardo Confessori é o auge do show, a junção de música clássica vinda do Marcus e o Heavy Metal vindo do Andre, tornou a canção ainda mais encantadora, digo que houve a perfeita sintonia entre os dois,o que contribuiu para o abrilhantamento das canções, o que as tornou especiais em todos os sentidos. Já a “Ritual”, criada no sítio do baterista Ricardo Coonfessori coloca todo mundo para movimentar um pouco e é impossível não cantar junto.

Agora é a vez de Tobias Sammet, entrar e cantar Sign of the Cross”, mostrando todo o seu talento e carisma ao dividir os vocais com o Andre, o que deixa a canção incrível, com uma sonoridade bastante agradavél,e enquanto isso Sascha Paeth compartilha as guitarras com Hugo Mariutti,dando um verdadeiro show, a dupla ainda continua no palco durante a execução da “Pride”.

O que também chamou a minha atenção foi o cover de “Carry On”, na época do Angra, e Andre se mostrou afiado e afinado nessas canções, o que continua sendo um sucesso ainda nos dias atuais. Hugo Mariutti leva toda a sua experiência ao executar solos e bases o que não deixa ninguém parado, e isso é maravilhoso essa grande relevância.

Posso aqui citar “N” motivos para ter me apaixonado por essa bela obra ainda tão nova. Claro que em nenhum momento eu estou desmerecendo as outras músicas contidas nesse DVD que são magnifícas, esse Dvd foi a minha primeira paixão, e se algum outro ainda não conseguiu tirar esse posto, provavelmente outro não conseguirá.

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