Todo mundo que entrevista o Robert Plant quer saber de uma coisa só: quando os legendários membros do Led Zeppelin vão se reunir? Bom, não dá para culpar só os jornalistas nessa, porque fã que é fã também quer saber onde comprar ingresso para esse show. (Ele já falou sobre o assunto aqui.) E, segundo a Blabbermouth, o icônico vocalista deu a resposta que ninguém queria ouvir. Ele disse, em uma entrevista, que seria uma “prostituta” se concordasse em participar de um encontro da banda.
O Led Zeppelin comemora 50 anos em 2018 e Jimmy Page já anunciou lançamentos este ano. Mas Robert Plant foi categórico: “Todos esses projetos, bem, eles vão fazer bem para alguém em algum lugar, e isso é bom. Você nem precisa falar comigo se tudo o que você quer saber é sobre o Led Zeppelin. Há 38 anos, John Bonham faleceu, é tudo o que sei. É isso. Essa é a história. Você sabe, o Led Zeppelin foi incrível, fábrica de diversão prolífica por um período, mas eram três músicos incríveis e um cantor que eram vivos no tempo. Naqueles tempos. Isso não vai me impedir de fazer o que estou fazendo agora. Então é uma manchete ou não uma manchete. Não me importa … Se eu não fizesse, eu seria uma prostituta, e nunca vou ser isso. Eu sou apenas um cantor e, portanto, eu posso me entediar muito rapidamente. E se eu me entediar muito rapidamente, o que estou fazendo com quase 70 anos de idade entediado? Não há chance. Então, eu sigo em frente o tempo todo.”
Plant, que acabou de embrulhar suas datas norte-americanas por trás de seu último álbum, “Carry Fire”, continuou: “O fato é que, nos últimos 10 ou 15 anos, meu trabalho foi realmente bem recebido. E é muito bom ver, e isso me faz sentir um pouco que estou no lugar certo, pelo menos para algumas pessoas, mesmo que outras pessoas simplesmente não saibam disso. Quero dizer, é basicamente sobre abrir as cortinas. Olhe, quantos milhares de pessoas estão nos aeroportos que viajo, que ficam maravilhados com o fato de eles me verem, mas não tem ideia do que estou fazendo? Nenhuma maldita pista. E assim vai, e estou bem com isso, especialmente porque os departamentos de emergência das salas geriátricas estão repletos de pessoas como eu, ainda aguentando, porque existia algo antes”.
Ele continuou dizendo: “Para mim, meu tempo tem que ser cheio de alegria e esforço, humor e poder e auto satisfação absoluta. Isso não é com o Led Zeppelin. O que está fazendo isso é o que estou fazendo agora, com essa banda, nesta turnê ”.
Plant admitiu a que, independentemente do que faça, sempre haverá uma série de fãs que comparam o seu trabalho com o Led Zeppelin. “O mito Led Zeppelin foi prorrogado agora pela missão e pelo culto”, disse ele. “E então, todos fazem:’ Oh, mas ZEPPELIN foi muito melhor do que isso’. Talvez também aconteça comigo, mas eu tomei a essência do ZEPPELIN, e eu sou o cantor do Led Zeppelin. E tomei a essência das mudanças do Led Zeppelin e o atualizei. Então, eu nunca poderia, nunca esperaria superar. Nunca poderia esperar ser tomado como … levado ao coração de pessoas como Led Zeppelin era, porque eu sou apenas uma parte disso”.
No dia 23 de março será lançada uma reedição recentemente remasterizada da coleção ao vivo Led Zeppelin 2003 “How The West Was Won”. O set, que apresenta nova remasterização supervisionada por Jimmy Page, marca o primeiro lançamento da banda em comemoração do 50º aniversário deste ano.
“How The West Was Won” será lançado em vários formatos, incluindo o triple-CD, as primeiras edições de vinil e Blu-ray Audio – com o som surround 5.1 compatível com Blu-ray e a versão LP espalhada por quatro discos.
E você já ouviu o som do Robert Plant? Confira “Bluebirds Over the Mountain,” do álbum, Carry Fire:
