Layne Staley foi um dos grandes ícones do Grunge nos anos 90. Dono de uma voz inconfundível, ele com certeza foi peça importantíssima para aquela geração e, ao lado de nomes como Kurt Cobain, Eddie Vedder e Chris Cornell, ajudou a fazer a cena se tornar importantíssima no mundo do Rock.
Em 1990 a banda Alice in Chains já havia lançado um álbum que fez certo sucesso no meio underground do Rock, muito impulsionado pela conhecidíssima Man in the Box. Porém a banda atingiu o estrelato mesmo quando o Nirvana lançou em setembro de 1991 o disco mais importante da década: Nevermind (1991).
O lançamento daquele álbum impactou o mercado fonográfico de tal forma que tudo o que sabiam sobre música foi “por água abaixo”. Aquela fórmula que funcionou durante a década de 80 com músicos falando de amor e esbanjando uma vida de muitas mulheres e muitas drogas acabou sendo deixada de lado por músicos que falavam sobre problemas sentimentais, sobre problemas psicológicos, problemas com drogas e coisas do tipo; aproximando o público de algo mais real e mais humano.
Com o estouro de Nevermind (1991), várias produtoras, gravadoras e rádios voltaram suas atenções para a distante Seattle em busca de outros grandes nomes da música, uma vez que descobriram que o Nirvana não era apenas uma peça avulsa ali, fazia parte de um crescente movimento underground.
Dentre as muitas bandas descobertas, os holofotes para o Alice in Chains se aumentaram e a banda passou a ter ainda mais visibilidades. Com isto, o álbum Dirt (1992) foi um sucesso de vendas e emplacou grandes músicas como Would, Down in a Hole e Them Bones.
Layne já conhecia Kurt Cobain antes do próprio sucesso de Nevermind (1991) e sabia o que o músico podia fazer. Em uma entrevista, o vocalista do Alice in Chains falou sobre o, na época, recente lançamento feito pela banda de Cobain – o álbum In Utero (1993) – e elogiou a atitude da banda com o trabalho e com o videoclipe. Quer conferir? Então clique abaixo!