Jogos que todo headbanger DEVE jogar

O universo gamer possui suas várias inspirações, onde as culturas da equipe refletem sobre a produção de um jogo. Fato. Das mais diversas categorias, nos afunilamos a jogos que cada vez mais se caracterizam com o nosso perfil. Mas infelizmente, ainda não lançaram uma categoria como “Jogos de Heavy Metal” ou  afins.

A Roadie Metal separou alguns jogos de diferentes estilos que se encaixam perfeitamente com você, headbanger, que gostaria de estar tocando numa banda, explorando as profundezas do inferno, matando gente, ou, quem sabe, sendo um cavaleiro numa armadura brilhante, salvando donzelas e ganhando toneladas de ouro. Fantasias a parte, confira a lista abaixo e prepare para torrar um dinheiro.

Brutal Legend

Começando pelo o que é realmente escrachado na cara! O jogo é um hack’n slash, onde você controla um roadie (atuado e desenhado na personificação do ator e músico Jack Black) que morre durante uma apresentação de uma banda. Você acorda na terra do metal, prestes a ser sacrificado em um ritual. Seu objetivo? Salvar a terra dos posers e demônios que tentam domina-la e honrar os deuses do metal. A trilha sonora do jogo é tocada enquanto você realiza seus “shows” ou quando dá um rolê pelo mundo em seu carro, escutando uma rádio de fita que só toca clássicos do metal. Sem falar que existem figuras totalmente icônicas no jogo como Lita Ford, Rob Halford e até Ozzy Osbourne. Um jogo muito divertido e que torna em realidade o sonho de metaleiros desesperados por uma terra como essa.

Devil May Cry (saga)

Essa saga produzida pela Capcom te coloca na pele de Dante, um caçador de demônios que tenta vingar a morte de sua mãe, ganhando dinheiro numa cidade geralmente atacada por essas entidades. O jogo também é um Hack’n Slash, onde você usa de diversas armas que vai ganhando no seu arsenal, para criar combos de ataque variados e derrotar demônios de formas insanas. A OST do jogo é totalmente numa pegada Techno e Metal, variando as vezes o estilo e dando uma ambiência perfeita.

Splatterhouse

O jogo criado pela namco conta a história do jovem Rick que perde sua namorada e recebe a ajuda de uma máscara (de origem satânica) para resgata-la. O que acontece? A máscara é uma entidade demoníaca desumana, mudando os traços físicos da musculatura do personagem, te transformando numa total besta, uma maquina de guerra sanguinolenta. Sim, a máscara dele é muito semelhante a do Jason. E como diz no dialogo do reboot do jogo feito para 360/Ps3:

– O que devo fazer para te ajudar?

-Simples, mate uns caras pra mim e louve meu nome.

O jogo também é do estilo hack’n slash, onde a trilha sonora são bandas de metal tocando por trás enquanto o pau tá comendo solto. Indicação perfeita para os amantes de Gore.

Slain: Back From Hell

Neste jogo, você controla Bathoryn (REFERÊNCIAS MODE-ON), um guardião adormecido em um templo gótico que foi amaldiçoado e agora terá que salvar 6 tempestuosos mundos de 6 chefes bestiais. Prepare-se para morrer MUITO, mas MUITO, mas MUIIIIIITO mesmo nesse jogo de estilo Beat’em Up com elementos de Arcade. Existem criaturas que são irritantes de serem destruídas, o jogo exige uma coordenação motora um pouquinho mais avançada e uma paciência enorme para suportar falhas atrás de falhas que você vai cometer. Sem contar as armadilhas posicionadas durante o jogo. E claro! Toda a OST do jogo foi gravada por ninguém mais ninguém menos que Curt Victor Bryan, do Celtic Frost. Honre os deuses do metal e suje suas lâminas com o sangue de bestas “8bitzadas” infernais.

 

MTV’s Beavis And Butt-head

Totalmente inspirado na série Americana, você guia esses dois jovens doidos por Heavy Metal numa aventura bizarra pela sua cidade de Highland, atrás dos seus tickeets rasgados para o show da banda Gwar! Que referência, hein? Você pode jogar em até 2 players, tornando a experiência mais bacana. Apesar do jogo ser para SNES, e provavelmente, muito difícil para encontrar, você pode baixar um ROM e simular no seu computador. As OSTs do jogo são totalmente inspiradas em metal, mas transformadas para 8BIT. Então prepare o anti-virus, pegue uma cerveja e “get ready, dude…”.

Rock Band (todos).

Tá aí um clássico da nossa atual geração. Claro que isso é um gerador de “zé sem dom” que acredita tocar muito por usar um pad simulador de instrumento. Mas é o sonho de todo metaleiro tocar numa banda com amigos, tretar, se divertir, tretar, tirar músicas, tretar e tretar. É. Esse é o jogo. Ser um astro do rock, acertando a sequência de notas e se frustrando a todo momento. De Lynard Skyard a Slipknot, encontre ou compre suas músicas e toque para a galera no seu quarto.

NOTA DO AUTOR: Não estou sugerindo Rocksmith, apesar de ser mil vezes mais lúdico, pois nem todo mundo sabe tocar uma guitarra. Aliás, ele até ensina a tocar as músicas, podendo depois reaproveita-las na vida real, mas te limita por não ser multiplayer e, ainda, quebrar uma guitarra de verdade por pura raiva sai mais caro que quebrar um joystick. Faz sentido, não faz?

Tony Hawk’s Pro Skater 3

É um jogo realmente voltado para os fãs da saga. Particularmente, ele ignora um pouco as leis da física, mas, se torna um jogo muito descolado por trazer sequências de manobras diferentes, uma experiência (para aquela época) mais realista com o avanço gráfico do jogo e, óbvio, curtição total com as OSTs totalmente voltadas pro Hardcore. Em uma das edições da franquia, existe uma DLC que você pode controlar James Hetfield ou Robert Trujillo andando de skate. Uma jogada de marketing mais do que ferrada para a época, com a recém entrada de Trujillo na banda.

Sunset Overdrive

Falando em Hardcore, esse jogo irado te põe no ano de 2022. A FizzCo, uma empresa de bebidas gaseificadas, lança seu novo energético OverCharge Delirium XT. Porém, ao patrocinar um evento de grande porte para a cidade, distribuindo bebida para a galera beber, o energético transforma a todos que o consomem numa criatura com formato de furúnculo gigante, trazendo a sua cidade o verdadeiro apocalipse. Você, um faxineiro da empresa, sobrevive a essa praga e deve encontrar parcerias e amizades para desenvolver uma forma de parar essa epidemia. O jogo é no estilo de tiro em 3ª pessoa, onde você faz grinds pelos postes das cidades, consegue armas fenomenais e é impactado por violência explícita com tanto pus na sua tela. E claro, muito Hardcore (a ponto de ter um personagem no jogo chamado Hardcore, cuja sua única fala no jogo inteiro é “hardcore”).

Iron Maiden: Ed Hunter

Um legado do video-game a todos os fãs de Iron Maiden. O objetivo do jogo é se colocar na essência do mascote da banda e passar fase derrotando inimigos. O mais interessante é que os cenários são as capas dos álbuns lançados anteriormente e toda a trilha sonora são músicas escolhidas pelos fãs. Esse jogo serviu como um trigger para a banda fazer uma tour chamada Ed Huntour, tocando somente as músicas que foram colocadas no jogo. É um jogo linear, em primeira pessoa, bem semelhante com aqueles jogos clássicos de fliperama, onde inimigos brotam do nada e você precisa ser certeiro no tiro.

Vigilante 8

Este é um clássico do PS1, onde o ideal do jogo é avacalhar com seus amigos em insanas batalhas de veículos. Melhore o motor ou seu armamento, o importante, é destruir o adversário ao som de excelente soundtracks de Metal.

Carmageddon

Outro clássico de jogos de direção que impõe, dentro de sua experiência, uma violência explícita. Nesse jogo, totalmente inspirado em Stalone Cobra, você controla motoristas que batalham entre si com carros de demolição, numa corrida sem leis. E quando digo sem leis, eu não estou mentindo. Atropele qualquer um que estiver na sua frente, faça os pixels explodirem sangue, ganhe cada vez mais pontos pelos atropelamentos mais bem feitos. E claro, mais do techno/metal tocando de fundo para você expor a sua raiva num console.

Doom

Como não lembrar de Doom num assunto como esse? Exploda e dilacere seus inimigos, em prol da corrupta UAC e da raça humana, enfrentando dezenas de demônios, explodindo cabeças, explodindo a tela do seu monitor e vendo o planeta Marte fazer “kabum”. A trilha sonora do novo jogo de 2016 traz uma essência autoral de um Industrial Metal frenético que deixa o jogo ainda melhor.

NOTA DO AUTOR: O compositor da OST do reboot de Doom é Mick Gordon, responsável também por desenvolver as trilhas sonoras dos jogos  Killer Instinct, Wolfenstein e Prey, jogos insanos, que possuem uma temática desigual que você deve conferir!

Hatred

Ódio à raça humana? Está aí um jogo perfeito. Esteja na pele de um assassino em massa chamado “não importa”, que decide ferrar com o mundo de uma vez. Comece sua jornada genocida e não tenha perdão de ninguém. Literalmente, ninguém. Esse jogo consiste de uma mecânica isométrica, numa direção de arte sombria, quase tornando o jogo em preto e branco. Em 2014, ele quase foi cancelado por violência explícita, mas ganhou como jogo número #1 na data de lançamento na Steam. Como se não bastasse a própria OST sendo maquiavélica, e todo o jogo te dando essa inspiração, a produção de Hatred foi feito por um grupo de desenvolvedores poloneses fãs de Black Metal que fizeram um ótimo trabalho. E não estou mentindo, você pode conferir a imagem do pequeno grupo nos arredores da internet.

E existem muitos outros jogos que poderiam estar nessa lista! Jogos que normalmente se passam dentro do contexto que muitas letras de metal abordam. Insanidade, medo supernatural, batalhas épicas. Da violência ao fantástico, o metal pode ser encontrado de forma indireta em vários lugares. Consegue lembrar de algum outro jogo que poderia pertencer nessa lista? Comente aqui embaixo!

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